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José Sócrates realçou os erros cometidos no passado e destacou o ter-se permitido que “boa parte do esforço em formação não qualificasse nem certificasse as pessoas”.
Ficamos sem saber se José Sócrates pensará que foi pena as pessoas que frequentaram esses cursos não terem ficado com um certificado e que, mais importante que o curso é o certificado, teriam tirado muito mais proveito com este. À grande maioria os cursos não lhes terão servido para nada.
Ou se pelo contrário José Sócrates pensará que foi pena que esses cursos não tivessem sido bem escolhidos, bem aproveitados e não tivessem a qualidade suficiente para uma eventual certificação a valer. O pensamento dominante é este. Só uma boa avaliação do passado permitirá alguma certeza quanto ao futuro.
Ficamos pois sem saber se agora vai ser a sério. Se vai haver efectiva formação, exigente validação e correcta certificação. Se as pessoas interessadas vão chegar ao final com a qualificação exigível e o certificado credível.
Porque quem vai ser o juiz não é o Instituto Nacional de Estatística é o Mercado. E se o julgamento for negativo não são só os formandos os prejudicados. É todo o País.
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