Das quatro empresas a funcionar no concelho de Ponte de Lima na atribuição de certificados de competências adquiridos durante a sua vida profissional, duas dedicam-se a dar formação em jardinagem.
Neste desterro a que estamos parece que condenados, o trabalho, que não o emprego, que resta é tratar dumas hortas e duns jardins, que de quintas já é difícil cuidar.
Dificilmente haverá experiência de trabalho noutras áreas que careça de reconhecimento e pelo andar da carruagem também tão cedo não será necessário formação.
De uma terra de lavradores, passamos a uma terra de jardineiros. Mas só a Câmara Municipal de Ponte de Lima tem capacidade para empregar alguns, que a maior parte do trabalho que oferece vai sendo feito por formandos e brigadas florestais.
Quem tem uma relva em casa vai-se entretendo a jardinar ao sábado. Quem tem uma quinta, para não ver o dinheiro a escorrer por entre os dedos das mãos, vai deixando crescer o mato e as silvas.
Entretanto vamo-nos entretendo com o que temos. Vamos guardando as fotografias, já fomos manequins, e umas cartas profissionais desde tosquiador de ovelhas a condutor de carro de vacas.
Se necessário arranjam-se uns aventais de cozinha, roupa à lavrador, umas meias de linho, com fotografia a preceito. Não faltarão “documentos” que provem que nunca estivemos parados, que agora só se me dedicar aos concursos de televisão.
Ah! Passemos nós esta fase e vamo-nos candidatar a uma licenciatura apresentando um jardim a concurso do Festival Internacional, que eles vão ver que estas cabeças não criam só piolhos. Também têm muita minhoca.
Neste desterro a que estamos parece que condenados, o trabalho, que não o emprego, que resta é tratar dumas hortas e duns jardins, que de quintas já é difícil cuidar.
Dificilmente haverá experiência de trabalho noutras áreas que careça de reconhecimento e pelo andar da carruagem também tão cedo não será necessário formação.
De uma terra de lavradores, passamos a uma terra de jardineiros. Mas só a Câmara Municipal de Ponte de Lima tem capacidade para empregar alguns, que a maior parte do trabalho que oferece vai sendo feito por formandos e brigadas florestais.
Quem tem uma relva em casa vai-se entretendo a jardinar ao sábado. Quem tem uma quinta, para não ver o dinheiro a escorrer por entre os dedos das mãos, vai deixando crescer o mato e as silvas.
Entretanto vamo-nos entretendo com o que temos. Vamos guardando as fotografias, já fomos manequins, e umas cartas profissionais desde tosquiador de ovelhas a condutor de carro de vacas.
Se necessário arranjam-se uns aventais de cozinha, roupa à lavrador, umas meias de linho, com fotografia a preceito. Não faltarão “documentos” que provem que nunca estivemos parados, que agora só se me dedicar aos concursos de televisão.
Ah! Passemos nós esta fase e vamo-nos candidatar a uma licenciatura apresentando um jardim a concurso do Festival Internacional, que eles vão ver que estas cabeças não criam só piolhos. Também têm muita minhoca.
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