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Longe de mim a pretensão de reescrever a história. De retocar quadros, retirar figurantes e colocar lá outros. Houve quem o fizesse e as técnicas à altura nem eram tão boas como hoje. E embora nós estejamos precavidos há sempre quem o continue a tentar, se não para ficar na história, para obter efeitos imediatos.
Quando olho para o nosso percurso histórico não vejo imagens fixas, horizontes iguais, figuras estáticas, gestos parados. Tenho uma visão histórica dinâmica embora admita reduzi-la a uma visão estática, datada, temporária essencialmente para poder comunicar.
Estou sempre disposto a admitir repensá-la, revê-la, reorganizá-la. A integrar na minha visão as visões instantâneas, fotográficas que outros e eu próprio nos vamos fornecendo. No pressuposto porém de que a História é muito mais que a história da Arte, por mais valor que esta tenha.
Admiro um quadro, uma imagem poética, uma fotografia, por si. Mas as obras artísticas também podem ser documentos históricos e como tal utilizados. Só que, se eu não souber o contexto que as informa, eu fico desinformado. Mas admito que o objectivo até seja esse. Quando a mim só lhes dou real valor se souber ir ao seu significado, que, às vezes, até extravasa a intenção do próprio criador.
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