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Muitas têm sido as razões invocadas para que historicamente a sociedade ocidental não seja favorável a uma interferência vinda do exterior no percurso normal da gestação de um filho após um acto sexual, qualquer que tenha sido a reacção da mulher à sua ocorrência.
Recentemente porém, quase genericamente, se entendeu que, tanto esta atitude da mulher perante o acto sexual, como uma má formação do feto, pudessem justificar uma intervenção que possa corrigir ou pôr fim àquele processo dentro dum limite temporal razoável de dez semanas.
Agora vamos ser chamados a dizer se o Estado deve ou não permitir que até esse mesmo limite temporal após o início da gestação, sejam dados à mulher plenos poderes para determinar o fim desse processo.
Se a acto sexual sob coação ou pela violência, normalmente designado de violação ou a constatação de que o feto está a ser sujeito a uma má formação congénita irreversível são razões determinantes para que actualmente a mulher já possa solicitar uma interrupção da gravidez, o que se pede agora é que se lhe faça a concessão de poderes absolutamente arbitrários.
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