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Ataca-se a bagunça mas em simultâneo rejeita-se qualquer exigência, que já é considerada como um excesso de rigor. A alma lusa é prodigiosa na justificação deste faz de conta que é mas não é.
Se o problema não tivesse outra repercussão que não a estatística, era estrago de muito dinheiro e até há quem diga que ele não é nosso, o que também é uma grande asneira, mas aceitar-se-ia como revelador do nosso “Chico-espertismo” para enganar os outros.
O problema são as crianças, sim, são as crianças, além daquelas que há em nós. Assim nunca mais lá vamos. A desordem é tal que empresas a prometer o 12º. ano já colocaram cartazes e distribuíram desdobráveis nas escolas públicas. A concorrência é tal que desmotiva pais, professores e alunos.
Não podemos estar a pensar que a sociedade é formada por sectores estanques e que se possam estar a motivar uns com anarquia e outros com disciplina, quando nem sequer a idade serve para diferenciar as pessoas.
Há aqueles de meia-idade ou mais maduros que bem mereciam uma certificação: Estudaram enquanto puderam, trabalharam muitos anos, tiraram cursos nas empresas, aprenderam com o seu esforço e até aprenderam a ensinar os outros.
Mas também há aqueles, incluindo alguns que estudaram para não trabalhar mas aprenderam a manipular as suas relações, que deveriam voltar de novo à escola primária.
Assim, com estes a mandarem, que futuro nos espera?
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