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Qualquer manifestação que nos surja anos passados, com a mesma exacta configuração, levar-nos-á por princípio a rir de igual modo, que nós já estamos preparados para isso e também para, se for caso disso, nos lamentarmos. Mas a hora é de persistir, não de reflectir.
Portugal, não nos digam a União Europeia, por favor, gastou milhões em cursos e mais cursos que para nada, absolutamente para nada serviram.
Portugal prepara-se para gastar mais milhões em mais cursos que, presumo, só servirão para difundir mais plasticina mental do que para dar a ginástica precisa a espíritos subservientes.
A situação repetir-se-á na forma e no conteúdo, com acrescido afluxo, tem a agravante de que vai haver canudos para todos. Mas nós já não temos ar para a comédia, já não nos fazem rir com isto, porque é a tragédia que nos espera.
Há um passado que deveria ser nosso conselheiro, não o podemos esquecer. A corrida desenfreada de quem acha que tem hipótese de meter a mão em tão delicioso bolo, parece sugerir que nada vai ser diferente. Haverá lugar para a esperança?
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