22 outubro 2007

Andar ou não por aí, eis a diferença

De súbito verificamos que, se parecia que o P.S.D. iria dar uma grande cambalhota, tudo não passou de um susto. Os que perderam e os que ganharam são quase todos políticos que “andam por aí”, uns com direito a escolher lugar, outros nem tanto, aproveitam o que lhes dão.
Na hora da despedida é de louvar o Marques Mendes, se ele levar avante os propósitos que se anunciam de deixar a política para os outros, não que os que ficam sejam melhores ou piores do que ele, mas porque ele deixou de “andar por aí” e merece palmas por isso.
Não sei se irá resistir à tentação de fazer uns remoques quando o novo Filipão perder algumas das quatro eleições que diz querer ganhar. Com uma meta tão alta creio que já pode ir comprando os patins. Que isto de outsourcing só convence os incautos.Mas não é Marques Mendes que acrescentará nada à cultura política se vier dizer que quem tinha razão era ele. Cale-se que assim é que o Senhor dá a melhor resposta. Deixe-os a eles “andar por aí”, até meterem nojo que, no lodaçal em que se meteram, já não conseguem sequer dar cambalhotas.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana