Para o P.S.D. é uma cambalhota, para o Filipão, honra lhe seja, não.
Existem actos a que nós queremos muito justamente dar o valor que eles merecem. Então só os devemos praticar quando as circunstâncias os dignifiquem.
O referendo é dos actos que devem ser valorizados e as circunstâncias em que tem sido convocado não lhe retiraram dignidade, até porque os seus resultados não foram vinculativos, mas foram respeitados como deviam ser.
Diferente é se viéssemos a ter um referendo para legitimar umas alterações aos tratados da C.E., mais funcionais do que de natureza política.
Não se convocou um referendo para a nossa adesão à C.E., nem para a nossa adesão ao Euro, o acontecimento que mais condiciona a nossa vida depois do 25 de Abril. Não se convocou o povo antes de termos fundos europeus, quando a esperança se visualizava para lá da fronteira.
Agora que ninguém rejeita os fundos, não falta quem ache pouco e arranje todos os pretextos para denegrir a imagem da Comunidade Europeia, cujos objectivos são bem mais nobres do que os assuntos em discussão.
Seria caricato que agora que o fundamental não pode ser posto em causa e ninguém quer isso, as alterações fossem rejeitadas e os tratados postos em causa a destempo só para chatear e dar uma pequena satisfação a grupelhos minoritários.
Existem actos a que nós queremos muito justamente dar o valor que eles merecem. Então só os devemos praticar quando as circunstâncias os dignifiquem.
O referendo é dos actos que devem ser valorizados e as circunstâncias em que tem sido convocado não lhe retiraram dignidade, até porque os seus resultados não foram vinculativos, mas foram respeitados como deviam ser.
Diferente é se viéssemos a ter um referendo para legitimar umas alterações aos tratados da C.E., mais funcionais do que de natureza política.
Não se convocou um referendo para a nossa adesão à C.E., nem para a nossa adesão ao Euro, o acontecimento que mais condiciona a nossa vida depois do 25 de Abril. Não se convocou o povo antes de termos fundos europeus, quando a esperança se visualizava para lá da fronteira.
Agora que ninguém rejeita os fundos, não falta quem ache pouco e arranje todos os pretextos para denegrir a imagem da Comunidade Europeia, cujos objectivos são bem mais nobres do que os assuntos em discussão.
Seria caricato que agora que o fundamental não pode ser posto em causa e ninguém quer isso, as alterações fossem rejeitadas e os tratados postos em causa a destempo só para chatear e dar uma pequena satisfação a grupelhos minoritários.
O referendo não deve ser caricaturado e só deve ser utilizado quando se justificar, quando a sua oportunidade coincidir com a importância do assunto que é o seu objecto.
Sem comentários:
Enviar um comentário