A actual direcção do P.S.D. tem uma ambição suprema: Deixar a situação política numa trincheira que, não podendo ser em terreno adversário, seja pelo menos numa parte favorável do seu terreno. Não quer saber do interesse nacional. Acha que o seu problema interno é mais importante, precisa de clarificar com urgência a sua situação, acha que a herança a deixar à próxima direcção deve ser suficientemente forte para lhe dar uma margem de manobra razoável.
Sendo a Madeira o único terreno favorável ao P.S.D. é lá que estão acantonadas as suas forças. A direcção do P.S.D. sente-se reconfortada. Muitos militantes sentir-se-ão desconfortáveis, mas também não se sentem comprometidos. Pelo contrário, se as coisas correrem mal vai ser de escacha pessegueiro a bater nestes desgraçados que têm estado à frente do partido.
Para o P.S. há que aproveitar a situação. Tendo o P.S.D. recuado para a sua zona de acantonamento só lhes resta mantê-lo sobre fogo suficiente para que se não liberte dessa colagem a tão execrável ser como o João. O P.S.D. dificilmente conseguirá passar para um sistema de política construtiva ao ter que justificar permanentemente esta anomalia legislativa que agora patrocina. A situação será desagradável para o P.S. pela mudança que implicará na sua postura frontal e objectiva, mas tem sempre a desculpa de a não ter criado.
A situação mais favorável para o País seria o veto de Cavaco Silva, mas tal mostra-se improvável. Poria em causa o apoio do P.S.D. à sua recandidatura. O P.S.D: da Madeira tomaria decerto posições mais radicais. Cavaco Silva não quererá hipotecar uma relação que não tempo sido fácil e a que ele tem tentado dar a ambiguidade suficiente para o não comprometer. Mas é evidente que no limite ele tenderá a comprometer-se com o seu partido e deixar o P.S. sozinho com os problemas do País.
Sendo a Madeira o único terreno favorável ao P.S.D. é lá que estão acantonadas as suas forças. A direcção do P.S.D. sente-se reconfortada. Muitos militantes sentir-se-ão desconfortáveis, mas também não se sentem comprometidos. Pelo contrário, se as coisas correrem mal vai ser de escacha pessegueiro a bater nestes desgraçados que têm estado à frente do partido.
Para o P.S. há que aproveitar a situação. Tendo o P.S.D. recuado para a sua zona de acantonamento só lhes resta mantê-lo sobre fogo suficiente para que se não liberte dessa colagem a tão execrável ser como o João. O P.S.D. dificilmente conseguirá passar para um sistema de política construtiva ao ter que justificar permanentemente esta anomalia legislativa que agora patrocina. A situação será desagradável para o P.S. pela mudança que implicará na sua postura frontal e objectiva, mas tem sempre a desculpa de a não ter criado.
A situação mais favorável para o País seria o veto de Cavaco Silva, mas tal mostra-se improvável. Poria em causa o apoio do P.S.D. à sua recandidatura. O P.S.D: da Madeira tomaria decerto posições mais radicais. Cavaco Silva não quererá hipotecar uma relação que não tempo sido fácil e a que ele tem tentado dar a ambiguidade suficiente para o não comprometer. Mas é evidente que no limite ele tenderá a comprometer-se com o seu partido e deixar o P.S. sozinho com os problemas do País.
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