Um dia que se resolvesse o deficit do Estado nem todos os problemas estariam resolvidos. Era pressuposto o Estado ter crédito interno e externo e poder portanto investir no desenvolvimento. No entanto a balança de pagamentos podia continuar a ser deficitária da parte do sector privado. E essa dívida da população e do sistema bancário em geral, como seu intermediário na procura de financiamento para as suas aquisições que excedem a sua capacidade de investimento, também tem implicações.
Não só o sector privado não tem dinheiro para emprestar ao Estado, como tem de recorrer ao empréstimo externo para garantir as suas necessidades de financiamento para a actividade empresarial e para manter o nível de vida de que as pessoas se acham com direito. Para pagar esses empréstimos a população tem que reservar parte dos seus rendimentos futuros e isso privá-los-á de contribuir mais directamente para a economia.
O facto de termos uma moeda que é comum a um espaço económico alargado facilitou sobremaneira a contracção dessa dívida. Não havendo necessidade de troca de moeda para pagar os empréstimos e os encargos respectivos, não havendo necessidade de garantir esse pagamento em moeda estrangeira, utilizando a moeda própria não haverá a dificuldade e os encargos suplementares para obter outra moeda de pagamento.
No entanto é mau para o Estado ter uma população endividada, que, por esse efeito, evitará outros consumos e não terá capacidade própria para emprestar e investir. Também isto implica que a devolução ao estrangeiro dos empréstimos lá obtidos arrastará parte do rendimento que pertenceria ao produto nacional. Se pelo menos uma parte cá ficasse, mas na realidade a maioria desses empréstimos são para gastos improdutivos.
Há quem diga que é irrelevante se o País pertence a quem é de cá, se o País pertence aos credores. Mas neste caso chegaremos ao extremo de dizer também que seria irrelevante ser o nosso Estado a mandar ou outro de que o nosso fosse devedor. E não é despiciendo por esta questão porque o exercício de poderes estranhos já se vê na Comunicação Social, sector bem mais problemático que a Banca ou os Cimentos. Afinal o endividamento dos particulares é tão grave como o do Estado.
Não só o sector privado não tem dinheiro para emprestar ao Estado, como tem de recorrer ao empréstimo externo para garantir as suas necessidades de financiamento para a actividade empresarial e para manter o nível de vida de que as pessoas se acham com direito. Para pagar esses empréstimos a população tem que reservar parte dos seus rendimentos futuros e isso privá-los-á de contribuir mais directamente para a economia.
O facto de termos uma moeda que é comum a um espaço económico alargado facilitou sobremaneira a contracção dessa dívida. Não havendo necessidade de troca de moeda para pagar os empréstimos e os encargos respectivos, não havendo necessidade de garantir esse pagamento em moeda estrangeira, utilizando a moeda própria não haverá a dificuldade e os encargos suplementares para obter outra moeda de pagamento.
No entanto é mau para o Estado ter uma população endividada, que, por esse efeito, evitará outros consumos e não terá capacidade própria para emprestar e investir. Também isto implica que a devolução ao estrangeiro dos empréstimos lá obtidos arrastará parte do rendimento que pertenceria ao produto nacional. Se pelo menos uma parte cá ficasse, mas na realidade a maioria desses empréstimos são para gastos improdutivos.
Há quem diga que é irrelevante se o País pertence a quem é de cá, se o País pertence aos credores. Mas neste caso chegaremos ao extremo de dizer também que seria irrelevante ser o nosso Estado a mandar ou outro de que o nosso fosse devedor. E não é despiciendo por esta questão porque o exercício de poderes estranhos já se vê na Comunicação Social, sector bem mais problemático que a Banca ou os Cimentos. Afinal o endividamento dos particulares é tão grave como o do Estado.
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