Um analista internacional terá dito que alguns países que pertencem à zona Euro podem ter que a deixar por duas razões: Por a sua economia não suportar uma moeda tão forte e porque essa seria uma forma de evitar a contaminação das outras economias. Há quem diga que isso seria impossível, que depois de entrarmos não há porta de saída.
Essencialmente não é fácil, nem será mesmo possível reverter os efeitos que a nossa entrada na zona euro implicou na nossa economia. Mesmo que o país resolvesse criar uma nova moeda para uso interno nunca poderia ser imposta a conversão automática dos valores existentes nos bancos de euros para essa moeda. Quando Portugal afastou o Escudo não houve ninguém que lhe desse guarida, mas o Euro tem valor assegurado na Comunidade Europeia.
O Estado passaria a contratar internamente e a pagar nessa nova moeda e o seu valor depreciar-se-ia em relação ao Euro o que diminuiria as suas responsabilidades. Mas o Estado teria que pagar as suas dívidas contraídas no exterior em Euros e a fazer contratos externos nessa moeda.
Quanto às empresas necessariamente que estas iriam poder optar por trabalhar numa das moedas, sendo-lhes facultado continuar com o Euro, mas as suas relações com o mercado teriam que ser sempre na nova moeda local. Aquelas que tivessem que ser concorrenciais no mercado interno teriam que mudar de moeda, mas aquelas que trabalhassem essencialmente para a exportação poderiam funcionar em Euros. Umas e outras pagarão aos seus empregados na nova moeda e aos gestores em Euros.
Esta situação custa a entender, mas na prática já é o que se passa. A pressão do Euro far-se-ia sempre exercer, mesmo sem ser a moeda única. Uns passaram a viver bem com Euros e viviam menos bem com Escudos. Outros continuaram a viver mal com Euros, tal qual já viam mal com Escudos. A moeda Euro vai continuar a tornar os pobres mais pobres porque, não havendo riqueza a distribuir e os poderosos querem continuar a ser ricos, os pobres terão que ser cada vez mais pobres.
Essencialmente não é fácil, nem será mesmo possível reverter os efeitos que a nossa entrada na zona euro implicou na nossa economia. Mesmo que o país resolvesse criar uma nova moeda para uso interno nunca poderia ser imposta a conversão automática dos valores existentes nos bancos de euros para essa moeda. Quando Portugal afastou o Escudo não houve ninguém que lhe desse guarida, mas o Euro tem valor assegurado na Comunidade Europeia.
O Estado passaria a contratar internamente e a pagar nessa nova moeda e o seu valor depreciar-se-ia em relação ao Euro o que diminuiria as suas responsabilidades. Mas o Estado teria que pagar as suas dívidas contraídas no exterior em Euros e a fazer contratos externos nessa moeda.
Quanto às empresas necessariamente que estas iriam poder optar por trabalhar numa das moedas, sendo-lhes facultado continuar com o Euro, mas as suas relações com o mercado teriam que ser sempre na nova moeda local. Aquelas que tivessem que ser concorrenciais no mercado interno teriam que mudar de moeda, mas aquelas que trabalhassem essencialmente para a exportação poderiam funcionar em Euros. Umas e outras pagarão aos seus empregados na nova moeda e aos gestores em Euros.
Esta situação custa a entender, mas na prática já é o que se passa. A pressão do Euro far-se-ia sempre exercer, mesmo sem ser a moeda única. Uns passaram a viver bem com Euros e viviam menos bem com Escudos. Outros continuaram a viver mal com Euros, tal qual já viam mal com Escudos. A moeda Euro vai continuar a tornar os pobres mais pobres porque, não havendo riqueza a distribuir e os poderosos querem continuar a ser ricos, os pobres terão que ser cada vez mais pobres.
Sem comentários:
Enviar um comentário