A nossa adesão à Comunidade Europeia e a posterior participação na moeda única, o Euro, levou muitos políticos a chamar a atenção para a perca de soberania que esses actos iriam implicar. Na realidade toda a gente estava consciente desse facto, embora a maioria sem grande interesse em discuti-lo. Os que o fizeram no geral não foi por entenderam que isso implicaria uma perca económica ou mesmo sentimental, mas uma perca de poder porque esse é a substância mais apreciada pelos políticos.
Hoje todos vemos que há efectiva perca de poder e portanto de soberania, mas que isso só se verifica porque adoptamos procedimentos que nunca nos foram negados porém contribuíram para o nosso afastamento em relação aos procedimentos que seriam mais adequados para a nossa condição. Efectivamente se tivéssemos sido sensatos não se notaria que tínhamos perdido poder, como o não fomos vemo-nos de mãos atadas.
Se económica e sentimentalmente não temos uma exagerada ligação ao passado, se os custos de termos erigido um Estado soberano, de o termos alargado e sustentado durante séculos não justificam que permaneçamos agarrados a essa imagem fixa, então podemos entregar à Comunidade Europeia a responsabilidade de gerir e de dar ao Estado uma configuração diferente, mais adequada para responder às solicitações presentes.
Afirmamo-nos contra a Galiza, contra Leão e Castela, contra a Espanha, contra a França e contra várias coligações envolvendo países europeus. Hoje não temos inimigos, mas o desenvolvimento histórico levou-nos inevitavelmente a percursos diferentes e por vezes conflituantes. Hoje pertencemos a uma Comunidade com algumas características de Estado, mas que se não reduzem às dos modelos anteriores. Para uns efeitos somos como um só País, para outros somos unidades estanques que se têm que ter auto sustentação, o que será sempre problemático.
Muitos de nós prescindiríamos de bom grado de mais alguma soberania para que a nossa situação fosse melhor. Já que temos de cumprir metas para o que não temos instrumentos de uso fácil, só a solidariedade pode contribuir para ultrapassar muitas das nossas diferenças congénitas. Porém só poderia haver a solidariedade suficiente se houvesse uma diluição de muita da nossa soberania, uma federação de interesses. A direita europeia não quer.
Hoje todos vemos que há efectiva perca de poder e portanto de soberania, mas que isso só se verifica porque adoptamos procedimentos que nunca nos foram negados porém contribuíram para o nosso afastamento em relação aos procedimentos que seriam mais adequados para a nossa condição. Efectivamente se tivéssemos sido sensatos não se notaria que tínhamos perdido poder, como o não fomos vemo-nos de mãos atadas.
Se económica e sentimentalmente não temos uma exagerada ligação ao passado, se os custos de termos erigido um Estado soberano, de o termos alargado e sustentado durante séculos não justificam que permaneçamos agarrados a essa imagem fixa, então podemos entregar à Comunidade Europeia a responsabilidade de gerir e de dar ao Estado uma configuração diferente, mais adequada para responder às solicitações presentes.
Afirmamo-nos contra a Galiza, contra Leão e Castela, contra a Espanha, contra a França e contra várias coligações envolvendo países europeus. Hoje não temos inimigos, mas o desenvolvimento histórico levou-nos inevitavelmente a percursos diferentes e por vezes conflituantes. Hoje pertencemos a uma Comunidade com algumas características de Estado, mas que se não reduzem às dos modelos anteriores. Para uns efeitos somos como um só País, para outros somos unidades estanques que se têm que ter auto sustentação, o que será sempre problemático.
Muitos de nós prescindiríamos de bom grado de mais alguma soberania para que a nossa situação fosse melhor. Já que temos de cumprir metas para o que não temos instrumentos de uso fácil, só a solidariedade pode contribuir para ultrapassar muitas das nossas diferenças congénitas. Porém só poderia haver a solidariedade suficiente se houvesse uma diluição de muita da nossa soberania, uma federação de interesses. A direita europeia não quer.
Sem comentários:
Enviar um comentário