Pela boca morre o peixe e pela língua o político. A palavra, não no sentido da palavra dada, mas tão só não de palavra dita, tornada forma superior de expressão que já banalizou outras formas bem mais nobres e complexas, assumiu papel quase exclusivo na vida política. A palavra, bem trabalhada, permite fazer da verdade mentira e da mentira verdade com uma facilidade estonteante.
Quando se quer que só se discuta uma parte duma questão ampla como seria a relação do poder com os agentes da comunicação social, lança-se uma cortina de fumo, isto é, de palavras para que sobressaia somente o que se quer relevar, no caso, a questão do conhecimento formal ou informal, directo ou indirecto que José Sócrates teria da tentativa de compra de parte da empresa proprietária da TVI.
A questão relevante seria sem dúvida a existência de uma ordem expressa de José Sócrates ou, partindo do princípio de que isso seria impensável, de uma simples sugestão nesse sentido de compra da empresa para lhe dar uma outra orientação. Porque José Sócrates teria todo o direito de se achar incomodado, ofendido mesmo pela linguagem usada no programa de sexta da TVI. José Sócrates tinha o direito de reagir da maneira como reagiu porque está provada a falta de independência dos orgãos de comunicação, muito mais de imparcialidade.
José Sócrates não teria o direito de instrumentalizar a PT para executar a decapitação que pudesse pretender, embora sobre ela tenha todo o direito de se achar agradado. Porém é abusivo pretender-se, como é dito pelo Tribunal de Aveiro, que essa instrumentalização, a efectivar-se, iria acarretar uma despesa para o Estado, que teria que dar contrapartidas para esse efeito. Mas mesmo vendo o problema com esta possível implicação, logo cai por terra a questão porque a compra não foi feita e a contrapartida não foi paga.
Ficamo-nos pelo domínio das intenções, mas isso é muito pouco. A mancha que era aquele jornal da TVI é que se não apagará tão cedo. É uma vergonha produzida por gente sem escrúpulos que ao coberto de uma carteira profissional se atribui o direito de insultar quem entende só para propagandear a sua falta de medo, isto é, a sua loucura e servir interesses nada sérios.
Quando se quer que só se discuta uma parte duma questão ampla como seria a relação do poder com os agentes da comunicação social, lança-se uma cortina de fumo, isto é, de palavras para que sobressaia somente o que se quer relevar, no caso, a questão do conhecimento formal ou informal, directo ou indirecto que José Sócrates teria da tentativa de compra de parte da empresa proprietária da TVI.
A questão relevante seria sem dúvida a existência de uma ordem expressa de José Sócrates ou, partindo do princípio de que isso seria impensável, de uma simples sugestão nesse sentido de compra da empresa para lhe dar uma outra orientação. Porque José Sócrates teria todo o direito de se achar incomodado, ofendido mesmo pela linguagem usada no programa de sexta da TVI. José Sócrates tinha o direito de reagir da maneira como reagiu porque está provada a falta de independência dos orgãos de comunicação, muito mais de imparcialidade.
José Sócrates não teria o direito de instrumentalizar a PT para executar a decapitação que pudesse pretender, embora sobre ela tenha todo o direito de se achar agradado. Porém é abusivo pretender-se, como é dito pelo Tribunal de Aveiro, que essa instrumentalização, a efectivar-se, iria acarretar uma despesa para o Estado, que teria que dar contrapartidas para esse efeito. Mas mesmo vendo o problema com esta possível implicação, logo cai por terra a questão porque a compra não foi feita e a contrapartida não foi paga.
Ficamo-nos pelo domínio das intenções, mas isso é muito pouco. A mancha que era aquele jornal da TVI é que se não apagará tão cedo. É uma vergonha produzida por gente sem escrúpulos que ao coberto de uma carteira profissional se atribui o direito de insultar quem entende só para propagandear a sua falta de medo, isto é, a sua loucura e servir interesses nada sérios.
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