Na escolha do futuro líder do P.S.D. os seus militantes inclinar-se-ão nestas circunstâncias para o mais agressivo, não necessariamente para aquele que tenha mais hipóteses de construir uma alternativa ao P.S., nem sequer talvez para aquele que tenha hipóteses de vir a obter melhores resultados. Os ânimos estão tão acirrados que muitos adeptos do P.S.D. antes querem perder com um candidato truculento do que ganhar com um candidato mais soft, mas mais sério.
Mas também haverá aqueles que acham que um candidato do género bombástico, imediatista, pragmático será o mais adequado numa altura em que se coloca a hipótese de eleições a curto prazo. Assim não seria necessário elaborar grandes programas, justificações consistentes porque não seria preciso convencer ninguém, tão só seria preciso ocupar o vazio. Porém tal estratégia já provou com Ferreira Leite não ser vencedora.
Para quem ainda não retirou todo o crédito a um partido tão volátil como o P.S.D. o desejo seria que elaborasse um programa e uma metodologia que estaria disposto a aplicar na governação do País e não tivesse pressa porque os exemplos anteriores são prejudiciais para si, não tendo levado a resultados positivos também para o País. A situação é porém favorável ao deserto de ideias a que todos nos habituarem.
Para quem faz do P.S.D. a fonte de toda a força da direita neste País e portanto deseja que ele vá definhando, mesmo que com benefício de uma direita mais radical instalada no C.D.S., é natural que deseje para candidato do P.S.D. o pior de todos os que se anunciam. Mas mesmo a estes se deparam duas cambiantes: Podem querer um candidato perdedor ou um candidato que ascenda ao poder pela sua demagogia e se venha a estatelar a curto prazo.
É verdade que sem passar por certas experiências nunca mais as abominaremos. Abominamos o Comunismo porque se mostrou de modo claro a toda a gente o seu carácter perverso. Abominamos o Salazarismo porque sabemos o que ele representou de atraso, sofrimento e apatia. Mais recentemente Santana Lopes foi a vítima do confronto do voluntarismo com a realidade. Outro candidato voluntarista pode ter por esta razão poucas hipóteses.
O P.S.D. não se apresenta em condições de ascender ao poder. Será pois melhor ficar arredado deste por mais uns tempos.
Mas também haverá aqueles que acham que um candidato do género bombástico, imediatista, pragmático será o mais adequado numa altura em que se coloca a hipótese de eleições a curto prazo. Assim não seria necessário elaborar grandes programas, justificações consistentes porque não seria preciso convencer ninguém, tão só seria preciso ocupar o vazio. Porém tal estratégia já provou com Ferreira Leite não ser vencedora.
Para quem ainda não retirou todo o crédito a um partido tão volátil como o P.S.D. o desejo seria que elaborasse um programa e uma metodologia que estaria disposto a aplicar na governação do País e não tivesse pressa porque os exemplos anteriores são prejudiciais para si, não tendo levado a resultados positivos também para o País. A situação é porém favorável ao deserto de ideias a que todos nos habituarem.
Para quem faz do P.S.D. a fonte de toda a força da direita neste País e portanto deseja que ele vá definhando, mesmo que com benefício de uma direita mais radical instalada no C.D.S., é natural que deseje para candidato do P.S.D. o pior de todos os que se anunciam. Mas mesmo a estes se deparam duas cambiantes: Podem querer um candidato perdedor ou um candidato que ascenda ao poder pela sua demagogia e se venha a estatelar a curto prazo.
É verdade que sem passar por certas experiências nunca mais as abominaremos. Abominamos o Comunismo porque se mostrou de modo claro a toda a gente o seu carácter perverso. Abominamos o Salazarismo porque sabemos o que ele representou de atraso, sofrimento e apatia. Mais recentemente Santana Lopes foi a vítima do confronto do voluntarismo com a realidade. Outro candidato voluntarista pode ter por esta razão poucas hipóteses.
O P.S.D. não se apresenta em condições de ascender ao poder. Será pois melhor ficar arredado deste por mais uns tempos.
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