As inundações na Madeira são gravíssimas, mas dentro da sua natureza são só mais um caso a ter em atenção. Há certos erros que são comuns a esta e outras situações da mesma natureza. O que lá aconteceu pode acontecer cá e em toda a parte. Além da melhoria das previsões e do seu tempo de antecipação, há outros factores para os quais nós podemos contribuir.
Um dos problemas mais graves deriva da construção de casas nas linhas de água. Outro dos problemas é a limpeza dessas mesmas linhas. Lixos derivados da presença humana, mas também detritos vegetais que a própria natureza vai gerando, movimentações de terras e rochas e mesmo a construções de pequenos diques que podem contribuir sempre para que se multiplique o efeito de derrocadas que neles possam ocorrer.
As pessoas atiram lixos preferencialmente para as linhas de água, convencidas que dele se livram bem dessa maneira. O problema é que pequenos lixos, como plásticos, servem para que se criem barreiras artificiais que, quando vencidas, já acumularam um poder imenso. Há uma imagem da Madeira em que se vê uma frente de água de tal dimensão que só pode ser o resultado de várias acumulações ocorridas no percurso de toda a ribeira.
No tempo em que a grande maioria da população se dedicava à agricultura os confinantes com as linhas de água eram obrigados a mantê-las limpas e nas dimensões apropriadas. Hoje a ganância faz com que as pessoas se queiram apropriar do espaço das próprias linhas de água. Embora a legislação não tenha sido alterada, ela já não é respeitada há muito.
A canalização dos ribeiros é outra prática que agrava os problemas de impermeabilização dos solos. Além de muitas canalizações não serem da dimensão necessária, elas contribuem para aumentar a velocidade das águas se não tiveram as características técnicas apropriadas, que é o que acontece geralmente.
Na Madeira todos os problemas são mais graves. A inclinação dos terrenos é superior à maioria do Continente. A nossa solidariedade com a Madeira é total. Além de lamentarmos os mortos, tem de haver uma ajuda rápida e eficaz, até porque o turismo seria muito afectado se assim não fosse.
Um dos problemas mais graves deriva da construção de casas nas linhas de água. Outro dos problemas é a limpeza dessas mesmas linhas. Lixos derivados da presença humana, mas também detritos vegetais que a própria natureza vai gerando, movimentações de terras e rochas e mesmo a construções de pequenos diques que podem contribuir sempre para que se multiplique o efeito de derrocadas que neles possam ocorrer.
As pessoas atiram lixos preferencialmente para as linhas de água, convencidas que dele se livram bem dessa maneira. O problema é que pequenos lixos, como plásticos, servem para que se criem barreiras artificiais que, quando vencidas, já acumularam um poder imenso. Há uma imagem da Madeira em que se vê uma frente de água de tal dimensão que só pode ser o resultado de várias acumulações ocorridas no percurso de toda a ribeira.
No tempo em que a grande maioria da população se dedicava à agricultura os confinantes com as linhas de água eram obrigados a mantê-las limpas e nas dimensões apropriadas. Hoje a ganância faz com que as pessoas se queiram apropriar do espaço das próprias linhas de água. Embora a legislação não tenha sido alterada, ela já não é respeitada há muito.
A canalização dos ribeiros é outra prática que agrava os problemas de impermeabilização dos solos. Além de muitas canalizações não serem da dimensão necessária, elas contribuem para aumentar a velocidade das águas se não tiveram as características técnicas apropriadas, que é o que acontece geralmente.
Na Madeira todos os problemas são mais graves. A inclinação dos terrenos é superior à maioria do Continente. A nossa solidariedade com a Madeira é total. Além de lamentarmos os mortos, tem de haver uma ajuda rápida e eficaz, até porque o turismo seria muito afectado se assim não fosse.
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