Um sapiente magistrado de Aveiro botou um despacho que se insere perfeitamente no sistema justicialista, sistema que utiliza a comunicação social como habitáculo e a opinião pública mais estrondosa como a fonte de toda a justiça. Para ele as escutas indiciam um interesse dos meios ligados a José Sócrates em providenciar pela alteração do domínio de alguns órgãos de informação.
Naquilo que tal magistrado acha poder estar algo de ilegal é na utilização de meios do Estado para sustentar essa pretensão. Sendo a imprensa um negócio difícil e em muitos casos deficitário esse magistrado estranha o interesse da PT e lança a suspeita de que esta só estaria interessada em avançar para tal negócio de viesse a receber contrapartidas do Estado em devido tempo.
Tal suspeita só pode vir de uma mente tendenciosa porque não haverá empresa mais envolvida no negócio das comunicações do que a PT e até seria mais adequado perguntar a outras empresas que não tinham ligações ou tinham ligações ténues a essa linha de negócios porque é que a seguem. Belmiro de Azevedo é um caso em que essa questão se pode pôr até porque ele tem dito que está disposto a vender o “Público” a quem queira perder dinheiro. O que levará vários barões do P.S.D. como o Joaquim Coimbra a investir no “Sol”? Puro altruísmo?
Infelizmente muitos elementos da magistratura portuguesa andam a levantar processos de intenção em vez de trabalharem com os elementos que lhes são facultados sem os submeter à devassa dos meios de comunicação, sempre ávidos de se imiscuírem na vida privada, social e de negócios das pessoas, preferencialmente das figuras públicas.
Mas também ninguém duvidará. A partir de agora tudo vai ser diferente. Se apanharam o Poder sem véu, desnudado, muitos outros poderes vão ser postos a nu. Mas leve-se em conta que os métodos utilizados não podem ser bons ou maus conforme quem os usa. Se a imprensa vai poder impor a sua transparência a outros domínios muito se saberá. Até que ponto se vai poder fazer justiça é que é problemático. Nada se poderá esconder.
Naquilo que tal magistrado acha poder estar algo de ilegal é na utilização de meios do Estado para sustentar essa pretensão. Sendo a imprensa um negócio difícil e em muitos casos deficitário esse magistrado estranha o interesse da PT e lança a suspeita de que esta só estaria interessada em avançar para tal negócio de viesse a receber contrapartidas do Estado em devido tempo.
Tal suspeita só pode vir de uma mente tendenciosa porque não haverá empresa mais envolvida no negócio das comunicações do que a PT e até seria mais adequado perguntar a outras empresas que não tinham ligações ou tinham ligações ténues a essa linha de negócios porque é que a seguem. Belmiro de Azevedo é um caso em que essa questão se pode pôr até porque ele tem dito que está disposto a vender o “Público” a quem queira perder dinheiro. O que levará vários barões do P.S.D. como o Joaquim Coimbra a investir no “Sol”? Puro altruísmo?
Infelizmente muitos elementos da magistratura portuguesa andam a levantar processos de intenção em vez de trabalharem com os elementos que lhes são facultados sem os submeter à devassa dos meios de comunicação, sempre ávidos de se imiscuírem na vida privada, social e de negócios das pessoas, preferencialmente das figuras públicas.
Mas também ninguém duvidará. A partir de agora tudo vai ser diferente. Se apanharam o Poder sem véu, desnudado, muitos outros poderes vão ser postos a nu. Mas leve-se em conta que os métodos utilizados não podem ser bons ou maus conforme quem os usa. Se a imprensa vai poder impor a sua transparência a outros domínios muito se saberá. Até que ponto se vai poder fazer justiça é que é problemático. Nada se poderá esconder.
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