Discutir assuntos económicos pressupõe o domínio do conteúdo e o conhecimento dos números que o caracterizam. Além disso há que ter em conta que só podem ser comparáveis valores que se refiram a grandezas da mesma natureza. No facilitismo habitual das discussões entre políticos, que não ultrapassam por vezes a qualidade das discussões de café, normalmente só se pretendem atingir efeitos imediatos e isto através da manipulação de números e das variáveis que não têm sustentação real.
Os próprios economistas não clarificam devidamente a questão, mas neste caso parto do princípio de que eles pensarão que não precisam de explicar tudo porque nós já saberemos alguma coisa. Daí nos darem o trabalho de ter que ouvir muita gente, escutar e esmiuçar, ligar e fundir várias informações para obter um conhecimento consistente das coisas. Não fazendo este trabalho ficaremos sem conhecimento capaz, teremos uma visão deficiente da realidade, tiraremos conclusões precipitadas, julgaremos os outros com base em postulados mal construídos.
Na política muitas vezes, para não dizer quase sempre, apoiaremos alguém em detrimento de outrem num estado de incerteza que deriva de não sermos sabedores de todas as forças em jogo, de todos os valores em causa. Na política somos muitas vezes convencidos a adoptar uma trincheira, a empenharmo-nos de modo absoluto na vitória de alguém. Outros o fazem, faz falta que nós o façamos, mas mantenhamos a flexibilidade que nos permita não ficarmos intelectualmente amarrados a todas as decisões do escolhido.
Se na nossa sociedade se dá mais importância a compromissos morais que a compromissos intelectuais é natural que nós aceitemos isso. No entanto a importância dos compromissos intelectuais não deriva só da perca de importância dos compromissos morais, de vermos aqueles que mais responsabilidades têm a desrespeitá-los continuamente. Deriva também da necessidade de não ficarmos presos ao erro se o intelecto nos mostra outro caminho e esse poderá vir a ser moralmente melhor.
Os próprios economistas não clarificam devidamente a questão, mas neste caso parto do princípio de que eles pensarão que não precisam de explicar tudo porque nós já saberemos alguma coisa. Daí nos darem o trabalho de ter que ouvir muita gente, escutar e esmiuçar, ligar e fundir várias informações para obter um conhecimento consistente das coisas. Não fazendo este trabalho ficaremos sem conhecimento capaz, teremos uma visão deficiente da realidade, tiraremos conclusões precipitadas, julgaremos os outros com base em postulados mal construídos.
Na política muitas vezes, para não dizer quase sempre, apoiaremos alguém em detrimento de outrem num estado de incerteza que deriva de não sermos sabedores de todas as forças em jogo, de todos os valores em causa. Na política somos muitas vezes convencidos a adoptar uma trincheira, a empenharmo-nos de modo absoluto na vitória de alguém. Outros o fazem, faz falta que nós o façamos, mas mantenhamos a flexibilidade que nos permita não ficarmos intelectualmente amarrados a todas as decisões do escolhido.
Se na nossa sociedade se dá mais importância a compromissos morais que a compromissos intelectuais é natural que nós aceitemos isso. No entanto a importância dos compromissos intelectuais não deriva só da perca de importância dos compromissos morais, de vermos aqueles que mais responsabilidades têm a desrespeitá-los continuamente. Deriva também da necessidade de não ficarmos presos ao erro se o intelecto nos mostra outro caminho e esse poderá vir a ser moralmente melhor.
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