A dita voz popular sempre se caracterizou por um julgamento simplista das coisas. Sem grande profundidade cometem-se erros, ignora-se muita informação, usa-se os sofismas mais desavergonhados com uma inocência quase absoluta. Os políticos adoptaram esta mesma posição só que neles isso só é possível com muito pouca-vergonha, ao contrário da imagem de virgens pudicas que pretendem transmitir.
Genericamente os políticos quando estão na oposição colocam uma esponja sobre o seu passado, fazendo o possível por ignorar o seu próprio contributo para a forma errada como muitas das questões que se põem ao Estado são encaradas. Muitos trataram de forma displicente certas questões que hoje lançam para a frente da batalha como problemas que já deviam estar resolvidos há muito e portanto se têm que resolver de imediato.
Hoje o que se discute preferencialmente são duas questões que estão longe de ser únicas, mas que atingiram o monopólio da agenda política. A questão do deficit tem origem numa crise exógena agravada pelas condições próprias do nosso sistema económico. Estas condições tem muito de histórico, as suas responsabilidades teriam que ser assumidas por muitos políticos ao longo da história desde a época dos descobrimentos ao salazarismo ao PREC ao cavaquismo ao guterrismo.
A outra questão é a da liberdade num Estado de Direito. Há aqui uma questão de construção de um edifício judicial, com leis, práticas, vícios que nunca foram superados, mas que são responsabilidade de todos. E aqui será sempre difícil chegar a uma base segura dado a nossa permanente deambulação entre um pródigo facilitismo e benevolência e um exigente rigor e justicialismo que não permitem uma solução estável.
O problema da liberdade também se tem que colocar a um nível global, temos que saber se nesta sociedade é possível eliminar os vícios de intervencionismo do Estado que ainda subsistem, como vamos controlar os vários poderes, entre os quais os políticos e os económicos, que interferem directa e indirectamente, através da influência e da posse, sobre os meios de comunicação social e sobre a liberdade em geral.
Genericamente os políticos quando estão na oposição colocam uma esponja sobre o seu passado, fazendo o possível por ignorar o seu próprio contributo para a forma errada como muitas das questões que se põem ao Estado são encaradas. Muitos trataram de forma displicente certas questões que hoje lançam para a frente da batalha como problemas que já deviam estar resolvidos há muito e portanto se têm que resolver de imediato.
Hoje o que se discute preferencialmente são duas questões que estão longe de ser únicas, mas que atingiram o monopólio da agenda política. A questão do deficit tem origem numa crise exógena agravada pelas condições próprias do nosso sistema económico. Estas condições tem muito de histórico, as suas responsabilidades teriam que ser assumidas por muitos políticos ao longo da história desde a época dos descobrimentos ao salazarismo ao PREC ao cavaquismo ao guterrismo.
A outra questão é a da liberdade num Estado de Direito. Há aqui uma questão de construção de um edifício judicial, com leis, práticas, vícios que nunca foram superados, mas que são responsabilidade de todos. E aqui será sempre difícil chegar a uma base segura dado a nossa permanente deambulação entre um pródigo facilitismo e benevolência e um exigente rigor e justicialismo que não permitem uma solução estável.
O problema da liberdade também se tem que colocar a um nível global, temos que saber se nesta sociedade é possível eliminar os vícios de intervencionismo do Estado que ainda subsistem, como vamos controlar os vários poderes, entre os quais os políticos e os económicos, que interferem directa e indirectamente, através da influência e da posse, sobre os meios de comunicação social e sobre a liberdade em geral.
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