04 fevereiro 2010

A necessidade de poupança e inovação

Não havendo aumento do mercado a que a nossa economia aceda, não havendo aumento da produtividade desta economia, ela estagna. Se ainda por cima há produtos inovadores que são lançados no mercado com proveniência em outras origens e a nossa economia não está na linha da frente da sua produção então ela vai regredir, perde valor.
Não há muito tempo ainda se clamava pelo aumento da produtividade, era a nossa salvação, porque nos poderia pôr a produzir mais e logo tornava-nos mais competitivos no mercado global. A capacidade de produção instalada seria suficiente. Hoje muito dessa capacidade está inoperante e chegou-se à conclusão que nas indústrias de mão-de-obra intensiva estamos em desvantagem, não devido a problemas de produtividade, mas de condições de trabalho, que são absolutamente distintas. A competitividade directa está perdida.
Para agravar a questão os países emergentes tem agora capital para investir nas indústrias de capital intensivo pelo que não faltará muito tempo dominarão estas também. Mas além disso esses países já não se vão limitar a copiar os mais industrializados e avançados mas decerto que vão inovar o suficiente para se colocarem num patamar superior à economia ocidental.
Certos países de que se destaca os E.U.A. e alguns dos pertencentes ao G8 tem dado cartas na distribuição internacional do trabalho. O G20 é um primeiro passo para reposicionar a ponto de equilíbrio mundial, mas decerto não será o último. Para sobrevivermos não há mercados fechados, nem produtividade que chegue. Poupança, Inovação e agradecíamos uma política europeia solidária e que vise a coesão social são as nossas hipóteses de ultrapassagem desta crise nacional agravada.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana