O Senhor http://pontedelima.blogspot.com/ não inventou o associativismo limiano mas parece querer ser o seu mentor ideológico. Pode-se dizer que há aí uma febre (histeria não) Social-Democrata de ocupar tudo o que são lugares de direcção em associações já com tradições de certa relevância e de que querem reivindicar a herança.
Dir-me-ão que é gente altruísta, de bom coração, cheia de vontade de contribuir para o bem do próximo. Duvido. Mas se me disserem que estão a ver a questão pelo aspecto prático de subtrair ao Estado funções que se lhe atribuem, naquela habitual dependência de que muitos de nós somos defensores egoístas, então estou de acordo e louvo.
Mas a modéstia manda que se não façam auto-elogios nem elogios recíprocos para que se obtenha relevo naquilo que tem de ser a sociedade a reconhecer, embora se não esperem medalhas. Já também não merecerá a minha aprovação se este movimento corresponder a uma moda ou a alguma directiva partidária.
Há sempre boa gente pronta a fazer estes sacrifícios para ganhar momentânea visibilidade ou notoriedade social, a mando ou não de lideranças políticas. Já passou pelo associativismo limiano muita e boa gente que o usou como trampolim para voos mais altos, outros que caíram do trampolim sem terem chegado a lado nenhum e de que nunca mais ninguém ouviu falar.
Há aqui um princípio que deve ser respeitado e que eu vejo faltar a pretensiosos e mal-intencionados: Todo o trabalho associativo, tudo aquilo que se possa fazer pelos outros tem que ser encarado em primeiro lugar pela satisfação que isso possa dar ao próprio, maugrado todos gostarmos de algum reconhecimento social.
Quando o social se torna o “leitmotiv” de toda a nossa acção, quando temos um frete às costas e isso nos não dá prazer, então é melhor abandonar o barco, esquecer a vaidade e a projecção que nos dá. Ninguém é insubstituível e haverá outros mais dispostos a ocupar o lugar em causa.
Mas também há imensa gente que se arrasta penosamente por listas e mais listas de candidaturas falhadas e outras melhores sucedidas. E há ainda direcções associativas que assentam só nas “pessoas do costume” e de que alguns adesivos se não coíbem de usufruir dos benefícios.
Nós sabemos do dinheiro que corre em associações empresariais, sindicais e coisas semelhantes, das formas rocambolescas como se gasta dinheiro público em viagens e benesses imensas. Se são outras realidades, e não podemos meter tudo no mesmo saco, estamos ainda a falar de associativismo, que tem aqui os seus tentáculos.
Na generalidade do associativismo limiano o pecado ficará tão só pela presunção e pela água benta, não há aqui campo para suspeições. Pecados maiores são daqueles que querem pescar em águas turvas, em domínios não clarificados, em áreas cujo melindre deveria levar a alguma contenção verbal.
Estes pescadores não aceitam que os interesses maiores de uma Sociedade se não harmonizem com algum passado e certos aspectos do modo de agir de uma associação, que não pode estar imune a críticas. Se a Sociedade não é o somatório de pessoas, de associações, mas tem uma natureza superior que não se compadece com alguns interesses particulares.
Todos temos os nossos amores e desamores, mas não devemos traçar uma linha de demarcação rígida entre uns e outros. Na sua relatividade devemos encará-los sem fundamentalismos, sem oportunismos, sem vaidades ou arrogâncias. Quem, como este Senhor, pretende ser o intérprete dos interesses da Sociedade não pode falar de histeria sem dizer de onde ela vem.
Senhor João Carlos dê com lealdade o seu válido contributo para a vontade colectiva.
Dir-me-ão que é gente altruísta, de bom coração, cheia de vontade de contribuir para o bem do próximo. Duvido. Mas se me disserem que estão a ver a questão pelo aspecto prático de subtrair ao Estado funções que se lhe atribuem, naquela habitual dependência de que muitos de nós somos defensores egoístas, então estou de acordo e louvo.
Mas a modéstia manda que se não façam auto-elogios nem elogios recíprocos para que se obtenha relevo naquilo que tem de ser a sociedade a reconhecer, embora se não esperem medalhas. Já também não merecerá a minha aprovação se este movimento corresponder a uma moda ou a alguma directiva partidária.
Há sempre boa gente pronta a fazer estes sacrifícios para ganhar momentânea visibilidade ou notoriedade social, a mando ou não de lideranças políticas. Já passou pelo associativismo limiano muita e boa gente que o usou como trampolim para voos mais altos, outros que caíram do trampolim sem terem chegado a lado nenhum e de que nunca mais ninguém ouviu falar.
Há aqui um princípio que deve ser respeitado e que eu vejo faltar a pretensiosos e mal-intencionados: Todo o trabalho associativo, tudo aquilo que se possa fazer pelos outros tem que ser encarado em primeiro lugar pela satisfação que isso possa dar ao próprio, maugrado todos gostarmos de algum reconhecimento social.
Quando o social se torna o “leitmotiv” de toda a nossa acção, quando temos um frete às costas e isso nos não dá prazer, então é melhor abandonar o barco, esquecer a vaidade e a projecção que nos dá. Ninguém é insubstituível e haverá outros mais dispostos a ocupar o lugar em causa.
Mas também há imensa gente que se arrasta penosamente por listas e mais listas de candidaturas falhadas e outras melhores sucedidas. E há ainda direcções associativas que assentam só nas “pessoas do costume” e de que alguns adesivos se não coíbem de usufruir dos benefícios.
Nós sabemos do dinheiro que corre em associações empresariais, sindicais e coisas semelhantes, das formas rocambolescas como se gasta dinheiro público em viagens e benesses imensas. Se são outras realidades, e não podemos meter tudo no mesmo saco, estamos ainda a falar de associativismo, que tem aqui os seus tentáculos.
Na generalidade do associativismo limiano o pecado ficará tão só pela presunção e pela água benta, não há aqui campo para suspeições. Pecados maiores são daqueles que querem pescar em águas turvas, em domínios não clarificados, em áreas cujo melindre deveria levar a alguma contenção verbal.
Estes pescadores não aceitam que os interesses maiores de uma Sociedade se não harmonizem com algum passado e certos aspectos do modo de agir de uma associação, que não pode estar imune a críticas. Se a Sociedade não é o somatório de pessoas, de associações, mas tem uma natureza superior que não se compadece com alguns interesses particulares.
Todos temos os nossos amores e desamores, mas não devemos traçar uma linha de demarcação rígida entre uns e outros. Na sua relatividade devemos encará-los sem fundamentalismos, sem oportunismos, sem vaidades ou arrogâncias. Quem, como este Senhor, pretende ser o intérprete dos interesses da Sociedade não pode falar de histeria sem dizer de onde ela vem.
Senhor João Carlos dê com lealdade o seu válido contributo para a vontade colectiva.