Os sindicatos de antes do 25 de Abril de 1974 faziam parte de uma estrutura dependente do Ministério das Corporações e eram controladas pela polícia política. De nível distrital e por sector de actividade não desempenhavam qualquer papel reivindicativo. Mesmo assim o PCP tentou várias vezes furar o controlo, tarefa em que teve algum sucesso não conseguindo no entanto impedir as infiltrações em sentido contrário.
Um controlo menos apertado deu origem no tempo de Marcelo Caetano à criação da Intersindical Nacional com seis sindicatos que pretendiam uma estratégia comum. Com o 25 de Abril o PCP passou a controlar todo o movimento sindical através principalmente da adesão voluntária à Intersindical Nacional (CGTP-IN).
Embora adoptasse o modelo dos sindicatos verticais e nacionais o PCP não o impôs de imediato. No geral em 1974 os sindicatos tiveram um papel de contenção, na tentativa de enquadrar as lutas sociais dentro dos parâmetros consentidos pela luta política. Com o 28 de Setembro de 1974 e a primeira grande derrota da direita, com o aumento do controlo da situação política por si, o PCP tentou solidificar a estrutura sindical com a lei da unicidade sindical.
Sem eleições, sem Constituição, a imposição dos sindicatos únicos não foi nem mais nem menos que o começo de uma tentativa de ditadura que o PCP tinha, no seu congresso extraordinário de Outubro de 1974, retirado do programa e dos estatutos. Foi um momento de rotura para muitos que haviam acreditado até aí na sinceridade da busca de um caminho português para o socialismo.
Com o 11 de Março de 1975, as nacionalizações e a criação doutros movimentos mais abrangentes em termos sociais, o papel dos sindicatos complicou-se e em parte diminuiu. Em muitos casos tornaram-se assessores das direcções das empresas e serviços. Temporariamente cederam perante os velhos e os novos patrões.
Um controlo menos apertado deu origem no tempo de Marcelo Caetano à criação da Intersindical Nacional com seis sindicatos que pretendiam uma estratégia comum. Com o 25 de Abril o PCP passou a controlar todo o movimento sindical através principalmente da adesão voluntária à Intersindical Nacional (CGTP-IN).
Embora adoptasse o modelo dos sindicatos verticais e nacionais o PCP não o impôs de imediato. No geral em 1974 os sindicatos tiveram um papel de contenção, na tentativa de enquadrar as lutas sociais dentro dos parâmetros consentidos pela luta política. Com o 28 de Setembro de 1974 e a primeira grande derrota da direita, com o aumento do controlo da situação política por si, o PCP tentou solidificar a estrutura sindical com a lei da unicidade sindical.
Sem eleições, sem Constituição, a imposição dos sindicatos únicos não foi nem mais nem menos que o começo de uma tentativa de ditadura que o PCP tinha, no seu congresso extraordinário de Outubro de 1974, retirado do programa e dos estatutos. Foi um momento de rotura para muitos que haviam acreditado até aí na sinceridade da busca de um caminho português para o socialismo.
Com o 11 de Março de 1975, as nacionalizações e a criação doutros movimentos mais abrangentes em termos sociais, o papel dos sindicatos complicou-se e em parte diminuiu. Em muitos casos tornaram-se assessores das direcções das empresas e serviços. Temporariamente cederam perante os velhos e os novos patrões.
Com o seu alinhamento declarado, com a integração e quase diluição numa virtual Muralha de Aço, os sindicatos da Intersindical desistiram da sua função e perderam-se no turbilhão em que se tornou a vida política.
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