No PREC procurava-se gerir a economia de modo expedito e de forma a proporcionar emprego. Todos os problemas eram solucionados de modo rápido e da forma que se julgava mais apropriada para que se mantivesse o essencial que era a produção. Esta foi elevada de tal maneira a fim supremo que até houve a promoção de batalhas da produção.
O governo de Vasco Gonçalves, influenciado decisivamente pelo PCP, foi o mais empenhado no objectivo de obter sempre mais produção. O trabalho era glorificado como no tempo de Salazar, só que agora a questão da propriedade era relativizada. As nacionalizações iam-se fazendo sem alterar significativamente os métodos de gestão.
O trabalho era visto como um meio de redenção. Institucionalizou-se uma certa maneira de dividir por aí entre os que colaboravam e os que não colaboravam, entre os bons e os maus. Os que trabalhavam nas indústrias nacionalizadas eram vistas como os verdadeiros intérpretes da revolução.
Os que continuavam a trabalhar na iniciativa privada eram vistos com certa condescendência. Só o capital dito monopolista, porque beneficiava de certas regalias proporcionadas pelo Estado, era diabolizado. Só que as empresas sucedâneas continuaram a ter as regalias que tinham e outras que se lhe acrescentaram.
O trabalho era entendido como o elemento unificador por excelência, pela dependência que criava em relação a um patrão primordial único, o Estado, pelo seu uso como elemento de atribuição de mérito, pelo seu uso para encobrir desigualdades que surgissem no resto da labuta diária.
O trabalho contribuiu para a omnipresença do Estado. Era apresentado com o seu lado simpático e os partidos que patrocinavam esta visão eram tidos como aqueles que eram a favor da paz e da solidariedade. Mas isto era só uma das ideias feitas. Os trabalhadores eram tanto melhores quanto mais submissos, os funcionários eram melhores quanto mais zelosos.
O governo de Vasco Gonçalves, influenciado decisivamente pelo PCP, foi o mais empenhado no objectivo de obter sempre mais produção. O trabalho era glorificado como no tempo de Salazar, só que agora a questão da propriedade era relativizada. As nacionalizações iam-se fazendo sem alterar significativamente os métodos de gestão.
O trabalho era visto como um meio de redenção. Institucionalizou-se uma certa maneira de dividir por aí entre os que colaboravam e os que não colaboravam, entre os bons e os maus. Os que trabalhavam nas indústrias nacionalizadas eram vistas como os verdadeiros intérpretes da revolução.
Os que continuavam a trabalhar na iniciativa privada eram vistos com certa condescendência. Só o capital dito monopolista, porque beneficiava de certas regalias proporcionadas pelo Estado, era diabolizado. Só que as empresas sucedâneas continuaram a ter as regalias que tinham e outras que se lhe acrescentaram.
O trabalho era entendido como o elemento unificador por excelência, pela dependência que criava em relação a um patrão primordial único, o Estado, pelo seu uso como elemento de atribuição de mérito, pelo seu uso para encobrir desigualdades que surgissem no resto da labuta diária.
O trabalho contribuiu para a omnipresença do Estado. Era apresentado com o seu lado simpático e os partidos que patrocinavam esta visão eram tidos como aqueles que eram a favor da paz e da solidariedade. Mas isto era só uma das ideias feitas. Os trabalhadores eram tanto melhores quanto mais submissos, os funcionários eram melhores quanto mais zelosos.
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