O Estado foi tão glorificado no PREC como no regime de Salazar. No PREC as populações foram colocadas tanto quanto possível a trabalhar para o Estado, fosse qual fosse a forma que este assumisse. O esquerdismo pensou que, sendo a maioria dos trabalhadores empregados do Estado, mais facilmente seria capaz de tomar o poder.
Aqui não interessava realçar o papel do Estado como empregador, mas antes associar-lhe uma série de ideias benévolas em todo contraditórias com a imagem distante embora de outro modo protectora do Estado. Essa aproximação entre o Estado e os cidadãos foi o aspecto mais realçado nesta forma particular de uma revolução que não passou da ficção.
Efectivamente para haver revolução tem que haver uma transferência decisiva do poder por um período relativamente duradouro. Se bem que tenhamos sido palco de um fenómeno peculiar como foi a greve do governo, houve a suficiente continuidade governativa durante todo o PREC para que, depois do pronunciamento inicial, nunca se tenha assistido a um verdadeiro assalto ao poder.
No PREC houve uma imensa condescendência. Nenhuma força política arriscou dar um passo demasiado largo. Só quando o esquerdismo tentou interferir com outras forças sociais não meramente políticas é que os ânimos se começaram a exaltar e os conflitos a assumir foros de violência. O esquerdismo tentava fazer passar a apropriação da propriedade alheia como foi o Caso Renascença, como mero acto de gestão.
A resposta foram os ataques às sedes do PC, actos contrários à normal tolerância demonstrado pelo povo português, mas que tiveram o apoio dos sectores mais radicais, do fundamentalismo religioso e a condescendência da maioria da população que se alheou da confrontação que se queria atear. Infelizmente em Ponte de Lima faleceria uma pessoa de bem.
Aqui não interessava realçar o papel do Estado como empregador, mas antes associar-lhe uma série de ideias benévolas em todo contraditórias com a imagem distante embora de outro modo protectora do Estado. Essa aproximação entre o Estado e os cidadãos foi o aspecto mais realçado nesta forma particular de uma revolução que não passou da ficção.
Efectivamente para haver revolução tem que haver uma transferência decisiva do poder por um período relativamente duradouro. Se bem que tenhamos sido palco de um fenómeno peculiar como foi a greve do governo, houve a suficiente continuidade governativa durante todo o PREC para que, depois do pronunciamento inicial, nunca se tenha assistido a um verdadeiro assalto ao poder.
No PREC houve uma imensa condescendência. Nenhuma força política arriscou dar um passo demasiado largo. Só quando o esquerdismo tentou interferir com outras forças sociais não meramente políticas é que os ânimos se começaram a exaltar e os conflitos a assumir foros de violência. O esquerdismo tentava fazer passar a apropriação da propriedade alheia como foi o Caso Renascença, como mero acto de gestão.
A resposta foram os ataques às sedes do PC, actos contrários à normal tolerância demonstrado pelo povo português, mas que tiveram o apoio dos sectores mais radicais, do fundamentalismo religioso e a condescendência da maioria da população que se alheou da confrontação que se queria atear. Infelizmente em Ponte de Lima faleceria uma pessoa de bem.
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