No 25 de Abril de 1974 o País tinha uma economia caracterizada pelo corporativismo. O associativismo agrícola era obrigatório. A maioria das actividades de comércio e serviços eram sujeitas à passagem dum alvará. As leis do condicionamento industrial eram utilizadas para garantir os monopólios, condicionar o acesso à propriedade, o volume de produção e os preços.
Há muito pouco tinha sido criado um regime de previdência para os rurais. Havia sindicatos de actividade “devidamente” controlados e caixas de previdência um pouco à sua imagem, mas que foram progressivamente integradas e regionalizadas. Mas havia poucas pessoas reformadas e as caixas investiam em casas económicas.
O Estado era constituído pelos órgãos que exerciam a soberania, que nesta caso se estendia ao controlo político, mas também tinha funcionários responsáveis por muitas das estruturas de suporte à economia e em especial à comunicação. Havia milhares de carteiros, cantoneiros, funcionários de grémios da lavoura e guardas florestais.
Havia um partido político, a União Nacional, depois Acção Nacional Popular, que sustentava ideologicamente o regime, mas cuja acção política era muito ténue. Dado o seu elitismo só procurava ter uma influência directa nos órgãos de poder, mas negligenciava os organismos intermédios. Deixava essa função à Legião Portuguesa e à Pide, depois DGS, não para exercerem uma influência “positiva” mas para fazer um controle pela denúncia.
Se verificarmos bem já estão aqui os elementos de cultura que ainda se notam no presente somente porque o esquerdismo os procurou preservar em seu favor. Nacionalizar foi fácil, não teve a oposição de uma opinião pública desconhecedora das suas implicações. Arranjar controladores não constituiu qualquer problema.
Há muito pouco tinha sido criado um regime de previdência para os rurais. Havia sindicatos de actividade “devidamente” controlados e caixas de previdência um pouco à sua imagem, mas que foram progressivamente integradas e regionalizadas. Mas havia poucas pessoas reformadas e as caixas investiam em casas económicas.
O Estado era constituído pelos órgãos que exerciam a soberania, que nesta caso se estendia ao controlo político, mas também tinha funcionários responsáveis por muitas das estruturas de suporte à economia e em especial à comunicação. Havia milhares de carteiros, cantoneiros, funcionários de grémios da lavoura e guardas florestais.
Havia um partido político, a União Nacional, depois Acção Nacional Popular, que sustentava ideologicamente o regime, mas cuja acção política era muito ténue. Dado o seu elitismo só procurava ter uma influência directa nos órgãos de poder, mas negligenciava os organismos intermédios. Deixava essa função à Legião Portuguesa e à Pide, depois DGS, não para exercerem uma influência “positiva” mas para fazer um controle pela denúncia.
Se verificarmos bem já estão aqui os elementos de cultura que ainda se notam no presente somente porque o esquerdismo os procurou preservar em seu favor. Nacionalizar foi fácil, não teve a oposição de uma opinião pública desconhecedora das suas implicações. Arranjar controladores não constituiu qualquer problema.
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