05 dezembro 2009

Um partido que vive do vexame não tem futuro político

As imensas contas não saldadas entre os vários partidos políticos levam a que, quando eles se encontram, se passe o tempo a discutir formas de as saldar. Ainda por cima misturam-se as contas que as corporações também conservam bem guardadas para apresentarem aos partidos, servindo estes também de intermediários, aliás pouco credíveis.
O sector da justiça está aprisionado por certos sectores da oposição, os dois utilizam-se reciprocamente para molestar os seus comuns inimigos. Desde que Sócrates no seu discurso de tomada de posse em 2005 virou as baterias para o sector da justiça pelas exorbitantes benesses de que beneficia e pela pouca produtividade que evidencia, que lhe não perdoam a afronta.
São muitos os possíveis violadores do segredo de justiça, mas não haverá dúvidas de que eles pertencem ao sector da justiça ou da polícia de investigação. Gente ressabiada existe em todo o lado, há sempre um esperto para o qual o supremo gozo será lançar a confusão. Muitos desses espertos até o farão independentemente das pessoas que são atingidas.
No entanto há os fanáticos partidários, aqueles que estão permanentemente a informar o seu directório partidário daquilo que vai acontecendo debaixo do seu olhar dentro do seu domínio de acção. Isto será uma obrigação para os comunistas e para todos aqueles que são contra o sistema, que abominam o regime, mas já o não deve ser para aqueles que encontram neste regime virtudes a preservar.
O papel que Ferreira Leite tem desempenhado, como lançadora de suspeitas, arrematadora de vexames e aproveitadora do clima de desconfiança que ela própria ajuda a criar, é um papel lamentável digno do execrável Marque Mendes e de outros energúmenos que proliferam dentro do PSD.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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