29 setembro 2009

Análise das eleições legislativas de 2009 em Ponte de Lima

A comparação dos resultados das eleições legislativas de 2009 em Ponte de Lima face aos de 2005 permite concluir que:
PSD – 8265 votos. Houve um retrocesso de 6,27 %.
PS – 7069 votos. Houve um retrocesso de 2,33 %.
CDS – 7008 votos. Houve um avanço de 5,3 %.
BE – 1435 votos. Houve um avanço de 2,52 %.
CDU – 766 votos. Houve um avanço de 0,24 %.
Os maiores partidos perdem e os pequenos ganham.
O avanço do CDS deve-se possivelmente a um voto útil destinado a assegurar a eleição do único deputado Limiano, Abel Baptista.
Todos os partidos mantiveram a sua posição relativa.
O BE quase duplicou o seu resultado, fruto de um voto jovem à esquerda que não se revê no velho PC, mas se revê na retórica de Lousã.
Estes resultados revertidos para a eleição do próximo 11 de Outubro dariam a Presidência da Câmara ao PSD e mais dois vereadores ao PSD, outros ao PS e outros tantos ao CDS, o que está longe de ser previsível vir a acontecer.
Em 2005 os resultados deram 16529 ao CDS, 6077 ao PSD e 4282 ao PS e em comparação com as legislativas do mesmo ano foram + 10806 e + 35,94% para o CDS, - 3975 e – 16,90 % para o PSD e – 3514 e 14,61 % para o PS.
Em 2009 prevê-se uma transferência semelhante de votos. Cabe ao PSD e ao PS lutar por manter o seu eleitorado, provar que os seus candidatos locais são dignos representantes e a amálgama que o CDS apresenta só representa uma conglomeração momentânea de interesses.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

Acerca de mim

A minha foto
Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana