21 agosto 2009

Uma apreciação mais madura das candidaturas em Ponte de Lima

O Partido do Centro Democrático e Social continua a pôr em campo a mesma estratégia de secagem que Daniel Campelo adoptou desde que foi eleito Presidente da Câmara. As Juntas de Freguesia são manipuladas e manipuladoras em relação à população. A subserviência é explorada até ao máximo das suas possibilidades.
As pessoas são atemorizadas, compelidas a colocarem-se debaixo da capa protectora de algum cacique. Tem séculos esta atitude e nem o regime republicano conseguiu introduzir outra forma de agir. O regime democrático de depois de 1974 nada tem feito para introduzir alterações a este modelo. O aumento da dimensão das freguesias seria um primeiro passo que ninguém se arrisca a dar.
Não faltam pessoas predispostas a concorrer às juntas de freguesias, mas logo, por qualquer razão menos honesto, surgem a dizer que têm filhos para empregar e a Câmara sempre é um bom empregador, tem um parente lhe lhes pediu por todas as almas que se contenham porque está em vias de resolver um problema e até a família o pode prejudicar.
O CDS já roubou juntas, algumas com o elenco completo ao PSD e ao PS. Além do uso de métodos desonestos há aqui uma clara falta de verticalidade desta gente que devendo a sua ascensão a um partido logo o trocam para virem a beneficiar mais do que até aí. O fenómeno parecia estancado mas pelos vistos continua. Dois exemplos são a junta da Labruja do PS e a da Queijada do PSD. Com gente desta é uma vergonha ser de Ponte de Lima.

1 comentário:

Nuno Pereira disse...

Apenas um pequeno comentário em relação ao caso da Queijada: o actual presidente eleito pelo PSD não era militante do PSD, e não creio que tenha deixado de o ser do CDS, daí não ser de todo estranho este caso.

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana