Corre um diz que disse na blogosfera acerca de Gaspar Martins, candidato a vice-presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima. Conviria alguém esclarecer. É do domínio público que o Ministério Público iria constituir arguidos há uns anos (dez segundo penso) Gaspar Martins e seus sócios no âmbito de um processo de alegada falsificação de assinaturas.
Avisados esquivaram-se como puderam até que o prazo legal terminasse e regressaram em paz as suas casas e o Gaspar Martins às suas funções de vereador camarário. Os factos originais são de um período em que Gaspar Martins ainda não era vereador municipal mas pertencia ao staff de Daniel Campelo, com larga intervenção nas campanhas eleitorais de 89 e 93.
Daniel Campelo confrontado por Acácio Pimenta numa sessão da Assembleia Municipal haveria de dizer precisamente que os factos se não reportavam a qualquer processo municipal, nem sequer tinham sido protagonizados no período em que era edil. Num aparte diga-se que nessa sessão Gaspar Martins estava de férias pelo que foi estranha a oportunidade de abordar esse assunto.
Decerto há um acordo judicial em que Gaspar Martins e os seus sócios entregaram terrenos no valor de um milhão e quinhentos mil euros à autora do processo judicial contra eles levantado e que tinha prescrito na parte criminal mas não para efeitos cíveis. O facto de não ter havido julgamento tornou Gaspar Martins impoluto à face do direito.
Se se pretende julgar Gaspar Martins na blogosfera acho errado, mas já não acho que se julgue o direito em si que permite que tudo fique nesta nebulosa. A mim não me atrapalha o que Gaspar Martins poderá ter feito. O que me preocupa é o que ela poderá vir a fazer. A forma como ele toma decisões e a falta de Daniel Campelo faz-me pensar que agora não tem travões para as suas ideias. Era bom que ele dissesse o que pretende fazer.
Se na Câmara tivéssemos técnicos respeitados, se no Executivo e na Assembleia houvesse gente atenta, se as associações tivessem voz, se a sociedade civil tivesse opinião, podíamos estar seguros que não seriam tomadas decisões em cima do joelho.
Se Gaspar Martins, o verdadeiro chefe desta candidatura, deve ser confrontado com o seu passado, quem assim entenda que o faça, não faltarão ocasiões para isso. Mas que deve responder pelo seu futuro, lá isso deve. Tudo tem sido feito à revelia da opinião pública sem ser sufragado nas eleições. E numa campanha é pelo futuro que se responde.
Avisados esquivaram-se como puderam até que o prazo legal terminasse e regressaram em paz as suas casas e o Gaspar Martins às suas funções de vereador camarário. Os factos originais são de um período em que Gaspar Martins ainda não era vereador municipal mas pertencia ao staff de Daniel Campelo, com larga intervenção nas campanhas eleitorais de 89 e 93.
Daniel Campelo confrontado por Acácio Pimenta numa sessão da Assembleia Municipal haveria de dizer precisamente que os factos se não reportavam a qualquer processo municipal, nem sequer tinham sido protagonizados no período em que era edil. Num aparte diga-se que nessa sessão Gaspar Martins estava de férias pelo que foi estranha a oportunidade de abordar esse assunto.
Decerto há um acordo judicial em que Gaspar Martins e os seus sócios entregaram terrenos no valor de um milhão e quinhentos mil euros à autora do processo judicial contra eles levantado e que tinha prescrito na parte criminal mas não para efeitos cíveis. O facto de não ter havido julgamento tornou Gaspar Martins impoluto à face do direito.
Se se pretende julgar Gaspar Martins na blogosfera acho errado, mas já não acho que se julgue o direito em si que permite que tudo fique nesta nebulosa. A mim não me atrapalha o que Gaspar Martins poderá ter feito. O que me preocupa é o que ela poderá vir a fazer. A forma como ele toma decisões e a falta de Daniel Campelo faz-me pensar que agora não tem travões para as suas ideias. Era bom que ele dissesse o que pretende fazer.
Se na Câmara tivéssemos técnicos respeitados, se no Executivo e na Assembleia houvesse gente atenta, se as associações tivessem voz, se a sociedade civil tivesse opinião, podíamos estar seguros que não seriam tomadas decisões em cima do joelho.
Se Gaspar Martins, o verdadeiro chefe desta candidatura, deve ser confrontado com o seu passado, quem assim entenda que o faça, não faltarão ocasiões para isso. Mas que deve responder pelo seu futuro, lá isso deve. Tudo tem sido feito à revelia da opinião pública sem ser sufragado nas eleições. E numa campanha é pelo futuro que se responde.
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