Sim, o modo de funcionamento do CDS de Ponte de Lima é este e não podia ser outro numa maioria tão vasta. Neste CDS todos têm lugar, há sempre alguém com quem a pessoas se identifiquem. Está lá fulano com quem não posso, mas também está beltrano que eu adoro. É esta a filosofia que preside à elaboração das listas.
O Bom e o Mau complementam-se, o menos Bom ajuda a equilibrar a balança. Está lá sempre um amigo, nem que seja de ocasião. Os amigos não são aqueles que têm coerência ideológica, são aqueles que a vida fez. Os amigos são aqueles a quem permitimos que vejam a vida com os seus próprios olhos, que sejam tão levianos ou tão sérios quanto o cariz da sua personalidade já nos indicie.
Porém em relação aos líderes temos que ser inflexíveis. Sou adepto de um exame à americana, feito pela imprensa, pelos eleitores, pelo Senado ou qualquer outro órgão da administração que passe a pente fino a capacidade técnica, psicológica, moral para o exercício de um cargo. Não se trata dos perfis rígidos de que a direita fala e não pratica, mas de uma avaliação da preparação de cada um para tomar decisões a um dado nível.
Campelo liderava tudo, não só escolhia, mas moldava os seus colaboradores a pontos não previstos na lei. O Vítor Mendes que conhecemos é uma criação de Campelo, foi moldado para desempenhar as funções que ele lhe atribuía. Versátil, adoptou-se bem como se de plasticina se tratasse. A perfeição do molde tem a ver com a idiossincrasia do seu criador.
Porém o molde era só uma máscara daquilo que Campelo achava bom ser para completar a sua personalidade. Como é que essa personagem vai adoptar o papel principal? Não se coaduna melhor este papel com Gaspar Martins, mantendo Vítor Mendes aquele a que está habituado? Para que o Bom e o Mau convivam no mesmo galinheiro é necessário que o Mau molde o Bom segundo os seus propósitos e não o contrário. A não ser que isto seja só uma representação.
O Bom e o Mau complementam-se, o menos Bom ajuda a equilibrar a balança. Está lá sempre um amigo, nem que seja de ocasião. Os amigos não são aqueles que têm coerência ideológica, são aqueles que a vida fez. Os amigos são aqueles a quem permitimos que vejam a vida com os seus próprios olhos, que sejam tão levianos ou tão sérios quanto o cariz da sua personalidade já nos indicie.
Porém em relação aos líderes temos que ser inflexíveis. Sou adepto de um exame à americana, feito pela imprensa, pelos eleitores, pelo Senado ou qualquer outro órgão da administração que passe a pente fino a capacidade técnica, psicológica, moral para o exercício de um cargo. Não se trata dos perfis rígidos de que a direita fala e não pratica, mas de uma avaliação da preparação de cada um para tomar decisões a um dado nível.
Campelo liderava tudo, não só escolhia, mas moldava os seus colaboradores a pontos não previstos na lei. O Vítor Mendes que conhecemos é uma criação de Campelo, foi moldado para desempenhar as funções que ele lhe atribuía. Versátil, adoptou-se bem como se de plasticina se tratasse. A perfeição do molde tem a ver com a idiossincrasia do seu criador.
Porém o molde era só uma máscara daquilo que Campelo achava bom ser para completar a sua personalidade. Como é que essa personagem vai adoptar o papel principal? Não se coaduna melhor este papel com Gaspar Martins, mantendo Vítor Mendes aquele a que está habituado? Para que o Bom e o Mau convivam no mesmo galinheiro é necessário que o Mau molde o Bom segundo os seus propósitos e não o contrário. A não ser que isto seja só uma representação.
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