O P.S.D. não é um partido mas um projecto de poder. A ambição do P.S.D. é preencher os lugares de poder, estar em todo o lado, não deixar que outros a quem sejam obrigados a ceder o poder o não ocupem por muito tempo. Os percalços dos últimos quinze anos: O fim do consulado cavaquista, a fuja de Durão Barroso com a precipitação chamada Santana Lopes, foram momentos de difícil aceitação para o P.S.D.
Todo o sobressalto vivido pelo P.S.D. cria tanta perturbação, uma tão grande desorientação, um sentimento de repugnância pela mudança, pela criação ideológica, pelo debate de ideias, um incómodo que é sempre ter de escolher um líder num partido em que os pretendentes são sempre mais do que os convenientes. Não é que os lugares não cheguem para a maioria, mas há sempre umas traições mesquinhas, uns arranjos inesperados, uma vantagem em estar na linha da frente.
No entanto o P.S.D. chega facilmente ao unanimismo. Afastadas duas ou três figuras, todos os outros se submetem docilmente aos ditames do chefe, seja ele qual for. O P.S.D. não é particularmente exigente em relação ao líder. Mas colocado ele no pedestal tentam reforçar o seu valor, a sua liderança, a sua projecção. Internacionalmente Durão Barroso foi uma excepção quanto à sua projecção. De resto têm sido autênticos zeros.
Quanto ao aparelho social-democrata é de uma voracidade insaciável. Com muita gente instalada nos vários patamares do poder, não deixam de lutar pela expansão do seu domínio. As empresas públicas são um feudo seu, que os faz hesitar em relação à sua privatização. O P.S.D. vive uma luta interna entre os neo-liberais e aqueles que querem preservar um certo situacionismo, uma gestão dia a dia dos interesses instalados.
O P.S.D: não sabe estar na oposição. Não gosta de dizer o que se propõe fazer ao voltar ao governo, gosta da indefinição. Não lhe agrada discutir política, perde-se a discutir negócios. Deixa-se ir à boleia do C.D.S. ou do Bloco de Esquerda, conforme a conveniência. Tem o apoio de quase toda a imprensa, enfeudada a interesses capitais. Utiliza-a para fazer propaganda e insinuações, para lançar campanhas negras e persecutórias sobre quem se lhe opõe. No P.S.D. não há carácter.
Todo o sobressalto vivido pelo P.S.D. cria tanta perturbação, uma tão grande desorientação, um sentimento de repugnância pela mudança, pela criação ideológica, pelo debate de ideias, um incómodo que é sempre ter de escolher um líder num partido em que os pretendentes são sempre mais do que os convenientes. Não é que os lugares não cheguem para a maioria, mas há sempre umas traições mesquinhas, uns arranjos inesperados, uma vantagem em estar na linha da frente.
No entanto o P.S.D. chega facilmente ao unanimismo. Afastadas duas ou três figuras, todos os outros se submetem docilmente aos ditames do chefe, seja ele qual for. O P.S.D. não é particularmente exigente em relação ao líder. Mas colocado ele no pedestal tentam reforçar o seu valor, a sua liderança, a sua projecção. Internacionalmente Durão Barroso foi uma excepção quanto à sua projecção. De resto têm sido autênticos zeros.
Quanto ao aparelho social-democrata é de uma voracidade insaciável. Com muita gente instalada nos vários patamares do poder, não deixam de lutar pela expansão do seu domínio. As empresas públicas são um feudo seu, que os faz hesitar em relação à sua privatização. O P.S.D. vive uma luta interna entre os neo-liberais e aqueles que querem preservar um certo situacionismo, uma gestão dia a dia dos interesses instalados.
O P.S.D: não sabe estar na oposição. Não gosta de dizer o que se propõe fazer ao voltar ao governo, gosta da indefinição. Não lhe agrada discutir política, perde-se a discutir negócios. Deixa-se ir à boleia do C.D.S. ou do Bloco de Esquerda, conforme a conveniência. Tem o apoio de quase toda a imprensa, enfeudada a interesses capitais. Utiliza-a para fazer propaganda e insinuações, para lançar campanhas negras e persecutórias sobre quem se lhe opõe. No P.S.D. não há carácter.
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