Quando andam tantos agoirentos a dizer que a única forma de safar este País é promover uma convergência ao centro, patrocinada pelo Presidente da República e direccionada a resolver as grandes dificuldades económicas e financeiras. Mas afinal, a agressividade evidente entre os partidos do Centrão não se refere a visões políticas profundamente divergentes, antes a uma luta por uma divisão mais favorável dos tachos.
É necessária uma rotura com a prática que continua a ser seguida da repartição das instituições existentes essencialmente pelos elementos que vivem sob a protecção dos dois partidos do centro. Mas acima de tudo é necessária uma rotura em termos de quem perfilha que valores para saber com quem se pode contar para construir um futuro mais livre. Ou caímos nas garras do liberalismo ou somos capazes de ser mais solidários.
O P.S.D. português é a ponta de lança do liberalismo, servido sob a capa de uma atenção ao social minimalista e a enveredar pelo caritativismo. É necessário fazer escolhas. O P.S.D. já as fez há muito, mas só as revela conforme as conveniências. O P.S., enlevado pelo seu papel histórico, tarda a fazê-las. Guterres achou que governar era conciliar. Sócrates está enredado em resolver questões macroeconómicas e depara-se com uma cultura de individualismo e imediatismo.
O momento da verdade pode não ser o da aprovação do orçamento de Estado de 2010, mas será necessário um grande malabarismo para que este momento seja ultrapassado. De qualquer modo a rotura necessária, inevitável, que não vai depender dos protagonistas, só vai ocorrer por ocasião das próximas eleições presidenciais. Aí não haverá desculpas.
É necessária uma rotura com a prática que continua a ser seguida da repartição das instituições existentes essencialmente pelos elementos que vivem sob a protecção dos dois partidos do centro. Mas acima de tudo é necessária uma rotura em termos de quem perfilha que valores para saber com quem se pode contar para construir um futuro mais livre. Ou caímos nas garras do liberalismo ou somos capazes de ser mais solidários.
O P.S.D. português é a ponta de lança do liberalismo, servido sob a capa de uma atenção ao social minimalista e a enveredar pelo caritativismo. É necessário fazer escolhas. O P.S.D. já as fez há muito, mas só as revela conforme as conveniências. O P.S., enlevado pelo seu papel histórico, tarda a fazê-las. Guterres achou que governar era conciliar. Sócrates está enredado em resolver questões macroeconómicas e depara-se com uma cultura de individualismo e imediatismo.
O momento da verdade pode não ser o da aprovação do orçamento de Estado de 2010, mas será necessário um grande malabarismo para que este momento seja ultrapassado. De qualquer modo a rotura necessária, inevitável, que não vai depender dos protagonistas, só vai ocorrer por ocasião das próximas eleições presidenciais. Aí não haverá desculpas.
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