Os neo-liberais portugueses só retém, da ideologia que dizem defender, o seu impacto nas relações laborais. Para eles os patrões têm direito de se descartarem dos empregados em qualquer justificação, isto é, a propósito de tudo, de qualquer indisposição na economia e até no seu humor. No que se refere ás implicações na concorrência dispensam-nas, desta não gostam.
A regra básica de uma economia de mercado é a livre concorrência, só através desta se consegue a máxima eficiência e se garantem os preços mínimos para os produtos, bens e serviços que são colocados à disposição das pessoas. Mas os nossos neo-liberais gostam de recorrer ao conluio directo com o Estado e em último caso não dispensam a corrupção, afinal ela pode fazer parte do jogo livre porque qualquer um pode recorrer a ela.
A corrupção aumenta o custo de produção de todos os bens e como tal é um entrave ao desenvolvimento económico. Se o valor pago na corrupção não poder ser transferido para os bens que a empresa produz então pode estar a suportar um custo que não lhe vai permitir investir em desenvolvimento e em última instancia a vai colocar em desvantagem no futuro. Daí os nossos neo-liberais preferirem o conluio com o Estado e até chegarem a investir forte em o aprisionar.
Não temos neo-liberais assumidos na política, muito menos depois do despoletar desta crise. Eles tentam influenciar os partidos e utilizam-nos na sua estratégia. A aposta forte inicial foi no P.S.D. mas nem sempre este correspondeu às suas expectativas. Afinal este está cheio de parasitas que se sentem melhor pendurados no aparelho de Estado do que a correr riscos desnecessários. Podem ser contra a corrupção, mas também são contra a concorrência.
Onde a concorrência é mais distorcida é nas relações com o Estado. Aquele que devia ser árbitro nas relações entre particulares dificilmente o pode ser nas suas próprias relações com os mesmos. Qualquer injustiça que o Estado cometa, qualquer atentado à livre concorrência dificilmente será corrigida/o. Por isso essa tentativa de apropriação que os grandes grupos económicos fazem do Estado. Se a concorrência é a mãe de toda a corrupção, a verdade é que esta consegue aprisionar a sua mãe.
A regra básica de uma economia de mercado é a livre concorrência, só através desta se consegue a máxima eficiência e se garantem os preços mínimos para os produtos, bens e serviços que são colocados à disposição das pessoas. Mas os nossos neo-liberais gostam de recorrer ao conluio directo com o Estado e em último caso não dispensam a corrupção, afinal ela pode fazer parte do jogo livre porque qualquer um pode recorrer a ela.
A corrupção aumenta o custo de produção de todos os bens e como tal é um entrave ao desenvolvimento económico. Se o valor pago na corrupção não poder ser transferido para os bens que a empresa produz então pode estar a suportar um custo que não lhe vai permitir investir em desenvolvimento e em última instancia a vai colocar em desvantagem no futuro. Daí os nossos neo-liberais preferirem o conluio com o Estado e até chegarem a investir forte em o aprisionar.
Não temos neo-liberais assumidos na política, muito menos depois do despoletar desta crise. Eles tentam influenciar os partidos e utilizam-nos na sua estratégia. A aposta forte inicial foi no P.S.D. mas nem sempre este correspondeu às suas expectativas. Afinal este está cheio de parasitas que se sentem melhor pendurados no aparelho de Estado do que a correr riscos desnecessários. Podem ser contra a corrupção, mas também são contra a concorrência.
Onde a concorrência é mais distorcida é nas relações com o Estado. Aquele que devia ser árbitro nas relações entre particulares dificilmente o pode ser nas suas próprias relações com os mesmos. Qualquer injustiça que o Estado cometa, qualquer atentado à livre concorrência dificilmente será corrigida/o. Por isso essa tentativa de apropriação que os grandes grupos económicos fazem do Estado. Se a concorrência é a mãe de toda a corrupção, a verdade é que esta consegue aprisionar a sua mãe.
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