A velha moralidade está em decomposição já há muitos anos. A hipocrisia tem permitido que uma aparência de moral vá sobrevivendo e produzindo algum efeito em espíritos mais susceptíveis. Os sentimentos que de certo modo alicerçavam essa moral foram perdendo a força e tornaram-se manipuláveis. E até aqueles que com mais veemência o não reconhecem são aqueles que já a não põe em prática na sua vida. Utilizam uma capa com que conseguem esconder este facto, mas esta é cada vez mais transparente.
Uma nova moralidade faz falta. E não há outra saída senão adquirir sentimentos novos capazes de exercer um efeito de constrangimento sobre a nossa vontade. Uma nova moralidade só será eficaz se os sentimentos em que ela se alicerçar forem inibitórios de instintos vorazes, predadores que nos animam.
Uma nova moralidade não pode permitir a hipocrisia, não pode permitir que se construam edifícios balofos, personalidades que se constroem sem qualquer correspondência com a realidade. Muitos até se acobertam sob a capa de instituições para melhor exercerem actividades que em princípio não seriam próprias de uma personalidade moralmente saudável. A moral individual deve estar para aquém da moral colectiva.
Uma moralidade não existe para nós sermos santos, patetas, contemplativos. Nós não temos que ser diferentes daquilo que a nossa natureza nos fornece. Simplesmente a moral é, em última instância, inibidora e no mínimo um alerta forte para nos abstermos de comportamentos que vão representar um malefício claro para outros. Uma moralidade tem que ser suficientemente forte para nos não deixarmos levar pela máxima de que, se os outros não cumprem, por que carga de água nós a vamos cumprir.
A verdade é que imensa gente já descrê da possibilidade de vir a existir uma moral privada e pública que possa ser assumida em uníssono pela maioria da população. Como nada se faz partindo do zero, porque é sempre necessário ter em conta um passado que todos temos, porque sobre este recai uma teimosa suspeição, temos de ter muita generosidade para simplesmente ter esperança.
Uma nova moralidade faz falta. E não há outra saída senão adquirir sentimentos novos capazes de exercer um efeito de constrangimento sobre a nossa vontade. Uma nova moralidade só será eficaz se os sentimentos em que ela se alicerçar forem inibitórios de instintos vorazes, predadores que nos animam.
Uma nova moralidade não pode permitir a hipocrisia, não pode permitir que se construam edifícios balofos, personalidades que se constroem sem qualquer correspondência com a realidade. Muitos até se acobertam sob a capa de instituições para melhor exercerem actividades que em princípio não seriam próprias de uma personalidade moralmente saudável. A moral individual deve estar para aquém da moral colectiva.
Uma moralidade não existe para nós sermos santos, patetas, contemplativos. Nós não temos que ser diferentes daquilo que a nossa natureza nos fornece. Simplesmente a moral é, em última instância, inibidora e no mínimo um alerta forte para nos abstermos de comportamentos que vão representar um malefício claro para outros. Uma moralidade tem que ser suficientemente forte para nos não deixarmos levar pela máxima de que, se os outros não cumprem, por que carga de água nós a vamos cumprir.
A verdade é que imensa gente já descrê da possibilidade de vir a existir uma moral privada e pública que possa ser assumida em uníssono pela maioria da população. Como nada se faz partindo do zero, porque é sempre necessário ter em conta um passado que todos temos, porque sobre este recai uma teimosa suspeição, temos de ter muita generosidade para simplesmente ter esperança.
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