O grande drama dos dias de hoje é o desemprego. Quase eliminada a economia de subsistência, deslocados para os subúrbios das grandes urbes, os desempregados de hoje não têm um caminho de retorno a percorrer. Os desempregados de hoje ficam dependentes da segurança social e do Estado que têm que contribuir para a sua reinserção profissional e para a sua subsistência imediata.
Cada qual terá uma forma própria de reagir ao desemprego, mas para muitos é uma fonte de angústia, um motivo que despoleta um sentimento de deslocamento, de desfasamento em relação àqueles que obtêm tão facilmente emprego e podem beneficiar mesmo de uma mobilidade profissional que só será do domínio do sonho para muitos dos actuais desempregados.
O ideal seria o pleno emprego, mas as sociedades que o patrocinavam também falharam rotundamente. Hoje o pensamento único é o do neo-liberalismo económico que, à semelhante do velho, continua a defender a existência de uma reserva de mão de obra capaz de fazer baixar os salários e permitir um fácil recrutamento em momentos de picos de desenvolvimento e o despedimento em alturas de crise.
A discussão entre o falso emprego, mantido só para tapar as aparências, e a existência de subsídios compensadores passa muito pela questão de quem vai pagar a conta final: Se as empresas, se o Estado. As empresas deveriam compensar quem para elas contribui, mas muitas delas vivem também no limite da subsistência. Claro que há outras cujo rendimento daria para manter um certo emprego à espera de melhores tempos, mas a verdade é que até os japoneses já abandonaram tal prática. Preferem capitalizar.
Provavelmente o desemprego é uma realidade com que temos de aprender a viver, já não a falta de emprego dos tempos de Salazar, mas sim aquele que ocorre quando as pessoas já estão absolutamente desenraizadas, inseridas em ambientes hostis, dependentes no meio da selva social. Mas o desemprego tem que ser visto não como um custo social, mas como uma situação de direito a um apoio irrecusável.
Cada qual terá uma forma própria de reagir ao desemprego, mas para muitos é uma fonte de angústia, um motivo que despoleta um sentimento de deslocamento, de desfasamento em relação àqueles que obtêm tão facilmente emprego e podem beneficiar mesmo de uma mobilidade profissional que só será do domínio do sonho para muitos dos actuais desempregados.
O ideal seria o pleno emprego, mas as sociedades que o patrocinavam também falharam rotundamente. Hoje o pensamento único é o do neo-liberalismo económico que, à semelhante do velho, continua a defender a existência de uma reserva de mão de obra capaz de fazer baixar os salários e permitir um fácil recrutamento em momentos de picos de desenvolvimento e o despedimento em alturas de crise.
A discussão entre o falso emprego, mantido só para tapar as aparências, e a existência de subsídios compensadores passa muito pela questão de quem vai pagar a conta final: Se as empresas, se o Estado. As empresas deveriam compensar quem para elas contribui, mas muitas delas vivem também no limite da subsistência. Claro que há outras cujo rendimento daria para manter um certo emprego à espera de melhores tempos, mas a verdade é que até os japoneses já abandonaram tal prática. Preferem capitalizar.
Provavelmente o desemprego é uma realidade com que temos de aprender a viver, já não a falta de emprego dos tempos de Salazar, mas sim aquele que ocorre quando as pessoas já estão absolutamente desenraizadas, inseridas em ambientes hostis, dependentes no meio da selva social. Mas o desemprego tem que ser visto não como um custo social, mas como uma situação de direito a um apoio irrecusável.
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