O falhanço dos líderes que lhe sucederam provou que Santana Lopes era o líder natural do P.S.D. Só que quando chegou o seu momento de ascender ao poder caíram em cima de si todos os pesos pesados do seu próprio partido, a começar por Cavaco Silva, Ferreira Leite, Marques Mendes e outros adeptos da verdade, mas a quem falta uma série de qualidades a começar pela lealdade.
Santana Lopes e José Sócrates foram os homens que tornaram a televisão um espaço de discussão da política, do que beneficiaram todos, mas que foi aproveitado por alguns demagogos para levar a política para o achincalhamento, a ofensa pessoal, a lavagem de roupa suja. Porém o facto da imprensa em geral ser deficitária levou a que cada vez mais esta fosse mais manipulada no sentido de dar rendimento doutro tipo.
Hoje o que tem mais sucesso na televisão são as caricaturas. Não se fala das pessoas tais quais elas foram nas suas circunstâncias e são perante tantas adversidades. Fala-se daqueles que para Cavaco são os seus inimigos, daqueles que Ferreira Leite gostava que não existissem, fala-se daquilo que eles são para esses outros, mas não deles mesmos.
A imprensa tem dessas coisas. A imprensa entende que não existe para glorificar figuras e o pecado capital destes dois protagonistas principais dos últimos anos da nossa política é o de terem centralizado em demasia o mundo neles mesmo. Simplesmente são eles que personificam hoje as qualidades e as virtualidades do P.S. e do P.S.D. Não quer dizer que não hajam outros valores, mas não despontam suficientemente e para já são estes que ainda encarnam o que há de mais genuíno nos respectivos partidos.
Não falta quem veja a morte política de qualquer um deles no dia seguinte. Temos imensa gente insignificante a, na sua ânsia de poder, mesmo que fictício, os veja definitivamente arrumados à primeira dificuldade. Porém não só Sócrates, mas também Santana, aí estarão a dar a sua colaboração para a decisão sobre o nosso futuro.
Santana Lopes e José Sócrates foram os homens que tornaram a televisão um espaço de discussão da política, do que beneficiaram todos, mas que foi aproveitado por alguns demagogos para levar a política para o achincalhamento, a ofensa pessoal, a lavagem de roupa suja. Porém o facto da imprensa em geral ser deficitária levou a que cada vez mais esta fosse mais manipulada no sentido de dar rendimento doutro tipo.
Hoje o que tem mais sucesso na televisão são as caricaturas. Não se fala das pessoas tais quais elas foram nas suas circunstâncias e são perante tantas adversidades. Fala-se daqueles que para Cavaco são os seus inimigos, daqueles que Ferreira Leite gostava que não existissem, fala-se daquilo que eles são para esses outros, mas não deles mesmos.
A imprensa tem dessas coisas. A imprensa entende que não existe para glorificar figuras e o pecado capital destes dois protagonistas principais dos últimos anos da nossa política é o de terem centralizado em demasia o mundo neles mesmo. Simplesmente são eles que personificam hoje as qualidades e as virtualidades do P.S. e do P.S.D. Não quer dizer que não hajam outros valores, mas não despontam suficientemente e para já são estes que ainda encarnam o que há de mais genuíno nos respectivos partidos.
Não falta quem veja a morte política de qualquer um deles no dia seguinte. Temos imensa gente insignificante a, na sua ânsia de poder, mesmo que fictício, os veja definitivamente arrumados à primeira dificuldade. Porém não só Sócrates, mas também Santana, aí estarão a dar a sua colaboração para a decisão sobre o nosso futuro.
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