Até uns tempos atrás a direita espalhava uma ideia, e a gente néscia seguia-lhe a linha de pensamento, porque sempre era mais fácil os outros pensarem por eles do que cada qual pensar por si próprio. Dizia-se que não faltava trabalho, antes havia preguiça e faltava vontade de trabalhar. Situações destas haverá ainda, mas nunca foram genéricas, muito menos agora.
Paulo Portas procura ainda suster esta maneira de ver as coisas. Ataca o Rendimento Social de Inserção e atribui-lhe todas as culpas, a quase única responsabilidade pelo desleixo e indolência da população em geral. Retirar umas dezenas de milhar de pessoas do RSI resolveria, na sua ideia, todos os problemas, aumentaria em todos a vontade de procurar trabalho e de trabalhar e disponibilizaria milhões para as pensões. É redutor, se não fosse ridículo.
Felizmente que a maioria das pessoas se apercebe a determinada altura da sua vida que necessita de trabalhar. No entanto não haverá dúvida que hoje a cultura do trabalho tem pouco espaço no ensino, muitas vezes nem se percebe para que é que o ensino está dirigido, porque por mais méritos que a cultura geral tenha, há uma necessidade básica anterior a suprir. Os responsáveis pensam que as pessoas aprendem só por verem os outros a trabalhar.
Passa muito mais pela escola do que por qualquer outro local a difusão de uma cultura de trabalho. O que sobre isso diz um qualquer político não é levado a sério e o efeito Salazar com a sua cultura de direita está a diluir-se e ainda bem. Vê-se como as minorias que desprezam a escola, que difundem na sua comunidade culturas próprias avessas ao trabalho, são aquelas que têm mais dificuldade na integração no mercado de trabalho.
O problema é que, depois da difusão da cultura de trabalho, é necessário disponibilizar trabalho às pessoas, porque deve ser através deste seu contributo para a comunidade que devem ser distribuídos os rendimentos necessários para a subsistência e aquelas outras benesses que a civilização nos vai podendo proporcionar. É a consciência que alguns adquirem que assim não é que os leva à malandrice e à criminalidade.
Longe vão os tempos em que os antepassados de Paulo Portas gritavam que não havia quem quisesse trabalhar. Eles imponham um preço inaceitável. Hoje esses mesmos desistem de apelar ao trabalho nessas condições. Embora alguns insistam, com vencimentos tão elevados na estrutura superior do Estado, da economia, das finanças, só pode ser querer humilhar os outros quem queira que se trabalhe por uma malga de arroz, como eventualmente acontecerá na China.
Paulo Portas procura ainda suster esta maneira de ver as coisas. Ataca o Rendimento Social de Inserção e atribui-lhe todas as culpas, a quase única responsabilidade pelo desleixo e indolência da população em geral. Retirar umas dezenas de milhar de pessoas do RSI resolveria, na sua ideia, todos os problemas, aumentaria em todos a vontade de procurar trabalho e de trabalhar e disponibilizaria milhões para as pensões. É redutor, se não fosse ridículo.
Felizmente que a maioria das pessoas se apercebe a determinada altura da sua vida que necessita de trabalhar. No entanto não haverá dúvida que hoje a cultura do trabalho tem pouco espaço no ensino, muitas vezes nem se percebe para que é que o ensino está dirigido, porque por mais méritos que a cultura geral tenha, há uma necessidade básica anterior a suprir. Os responsáveis pensam que as pessoas aprendem só por verem os outros a trabalhar.
Passa muito mais pela escola do que por qualquer outro local a difusão de uma cultura de trabalho. O que sobre isso diz um qualquer político não é levado a sério e o efeito Salazar com a sua cultura de direita está a diluir-se e ainda bem. Vê-se como as minorias que desprezam a escola, que difundem na sua comunidade culturas próprias avessas ao trabalho, são aquelas que têm mais dificuldade na integração no mercado de trabalho.
O problema é que, depois da difusão da cultura de trabalho, é necessário disponibilizar trabalho às pessoas, porque deve ser através deste seu contributo para a comunidade que devem ser distribuídos os rendimentos necessários para a subsistência e aquelas outras benesses que a civilização nos vai podendo proporcionar. É a consciência que alguns adquirem que assim não é que os leva à malandrice e à criminalidade.
Longe vão os tempos em que os antepassados de Paulo Portas gritavam que não havia quem quisesse trabalhar. Eles imponham um preço inaceitável. Hoje esses mesmos desistem de apelar ao trabalho nessas condições. Embora alguns insistam, com vencimentos tão elevados na estrutura superior do Estado, da economia, das finanças, só pode ser querer humilhar os outros quem queira que se trabalhe por uma malga de arroz, como eventualmente acontecerá na China.
Sem comentários:
Enviar um comentário