Quando esta crise começou e atacou o sector bancário americano e inglês todos pensaram que íamos ser atingidos e outra coisa não poderia ser, dadas as interligações existentes com essas economias. No entanto nem todos os países se propuseram fazer mudanças imediatas, tomar medidas preventivas, preparar os remédios para a crise que se adivinhava. Particularmente a Alemanha surpreendeu por não ter tomado medidas especiais. A realidade veio provar que os alemães, quanto a si, tinham razão. Os outros que se desenrasquem.
A crise está a afectar preferencialmente os países do sul e outros do costume. Países como a Irlanda cujo desenvolvimento era recente viram-se com problemas acrescidos. Depois é a Grécia, a Itália, a Espanha, Portugal. Entretanto a Comunidade Europeia mostra uma certa insensibilidade mesmo em relação àqueles que ela ainda há pouco tinha como bons alunos. A exigência de um deficit do orçamento de Estado inferior a 3% em 4 anos é um claro exagero que não olha a fragilidades económicas.
Vamos pagar caro a pertença a este clube dos ricos, que são os que utilizam a moeda comum, o euro. Em termos de competitividade estamos agarrados ao euro, não podendo usar a moeda como factor de alteração das condições de troca com o estrangeiro. Vamos continuar a ter a possibilidade de comprar produtos que não produzimos e continuar o abandono da produção dos que podíamos produzir, mas assim não têm mercado.
A solidariedade política em termos de Comunidade Europeia está em evidente descrédito. O sector financeiro que devia ser regulado com o contributo da Comunidade permanece ao seu belo prazer. E mais do que ajudas monetárias, que se esvaem com a facilidade que se tem visto, melhor fora que a Comunidade tivesse políticas activas para redistribuir o trabalho existente, para criar uma nova divisão internacional do trabalho.
A crise está a afectar preferencialmente os países do sul e outros do costume. Países como a Irlanda cujo desenvolvimento era recente viram-se com problemas acrescidos. Depois é a Grécia, a Itália, a Espanha, Portugal. Entretanto a Comunidade Europeia mostra uma certa insensibilidade mesmo em relação àqueles que ela ainda há pouco tinha como bons alunos. A exigência de um deficit do orçamento de Estado inferior a 3% em 4 anos é um claro exagero que não olha a fragilidades económicas.
Vamos pagar caro a pertença a este clube dos ricos, que são os que utilizam a moeda comum, o euro. Em termos de competitividade estamos agarrados ao euro, não podendo usar a moeda como factor de alteração das condições de troca com o estrangeiro. Vamos continuar a ter a possibilidade de comprar produtos que não produzimos e continuar o abandono da produção dos que podíamos produzir, mas assim não têm mercado.
A solidariedade política em termos de Comunidade Europeia está em evidente descrédito. O sector financeiro que devia ser regulado com o contributo da Comunidade permanece ao seu belo prazer. E mais do que ajudas monetárias, que se esvaem com a facilidade que se tem visto, melhor fora que a Comunidade tivesse políticas activas para redistribuir o trabalho existente, para criar uma nova divisão internacional do trabalho.