Hoje não é por falta de habilitações que se não encontra emprego. Será sim por falta de habilitações apropriadas às exigências do mercado.Custou-nos a constatar que o Estado deixou de ser o empregador privilegiado em função de cujas necessidades eram criados os cursos e definidos os “curriculum”.
Não há dúvida que as Universidades Privadas deram outras possibilidades de adequar melhor a oferta à procura, mas ficaram-se pelos cursos mais baratos, de papel e lápis, que nem livros eram precisos.
Umas fotocópias, uns cursos reproduzidos por todos, uma diversidade excessiva, mas que por vezes só era aparente, para cursos que afinal tinham vastos troncos comuns.
As Universidades Públicas, no desvario a que aderiram para estar na moda, foram a reboque e há que criar cursos que muitas vezes pela designação só correspondiam a necessidades muito limitadas e temporárias.
Depressa a oferta passou a exceder a procura em áreas que sempre tinham apresentado carências. Mas em relação aos cursos que envolvem mais meios, saberes mais complexos, maior multidisciplinaridade, fechou-se as portas e limitou-se as entradas.
São os cursos que proporcionam mais privilégios, mais rendimentos, mais prestígio social, pelo que faz supor que tudo foi feito com conhecimento das consequências. Ao defender os instalados criou-se um grave problema social.
Tem servido de desculpa a defesa da qualidade dos cursos, mas essa qualidade também deveria ter sido defendida em relação a todos os outros cursos. A displicência com que é encarado o outro ensino só leva à criação de falsas expectativas e muita desilusão nos alunos e os empregadores.
Esta situação é generalizável a outros graus de ensino, em particular ao ciclo anterior, o secundário, no qual se presumiria já se prepararem profissionais para o trabalho, com alguma especialização. Também aí as apostas têm sido poucas e pouco apropriadas.Ao menos o reconhecimento, validação e certificação de competências não vai criar (nem falsas nem verdadeiras) expectativas a (quase) ninguém. Quem acredita nisto? Alguns. Mas a factura, o logro e a desilusão vão ser pagos por todos. A culpa vai morrer solteira.
Não há dúvida que as Universidades Privadas deram outras possibilidades de adequar melhor a oferta à procura, mas ficaram-se pelos cursos mais baratos, de papel e lápis, que nem livros eram precisos.
Umas fotocópias, uns cursos reproduzidos por todos, uma diversidade excessiva, mas que por vezes só era aparente, para cursos que afinal tinham vastos troncos comuns.
As Universidades Públicas, no desvario a que aderiram para estar na moda, foram a reboque e há que criar cursos que muitas vezes pela designação só correspondiam a necessidades muito limitadas e temporárias.
Depressa a oferta passou a exceder a procura em áreas que sempre tinham apresentado carências. Mas em relação aos cursos que envolvem mais meios, saberes mais complexos, maior multidisciplinaridade, fechou-se as portas e limitou-se as entradas.
São os cursos que proporcionam mais privilégios, mais rendimentos, mais prestígio social, pelo que faz supor que tudo foi feito com conhecimento das consequências. Ao defender os instalados criou-se um grave problema social.
Tem servido de desculpa a defesa da qualidade dos cursos, mas essa qualidade também deveria ter sido defendida em relação a todos os outros cursos. A displicência com que é encarado o outro ensino só leva à criação de falsas expectativas e muita desilusão nos alunos e os empregadores.
Esta situação é generalizável a outros graus de ensino, em particular ao ciclo anterior, o secundário, no qual se presumiria já se prepararem profissionais para o trabalho, com alguma especialização. Também aí as apostas têm sido poucas e pouco apropriadas.Ao menos o reconhecimento, validação e certificação de competências não vai criar (nem falsas nem verdadeiras) expectativas a (quase) ninguém. Quem acredita nisto? Alguns. Mas a factura, o logro e a desilusão vão ser pagos por todos. A culpa vai morrer solteira.
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