Ficamos perplexos ao ouvir Daniel Campelo, numa macia, quase meiga entrevista a uma canal de televisão do Porto, que ninguém vê e por este andar ninguém verá: Talvez porque poucos o estariam a ver, Campelo sentenciou que o queijo flamengo, incluindo o Limiano, não presta nem nunca prestou.
O termo é exagerado, mas nós já estamos habituados, não gosta e nunca gostou, está no seu pleníssimo direito. Agora dizer que um produto que durante quarenta anos representou condignamente o concelho de Ponte de Lima não tem préstimo é demais.
Em tempos até inventou que o queijo era feito do leite das vacas que pachorrentamente pastavam outrora por todo o sítio deste vale magnífico onde houvesse verdura, que isso é uma inocente mentira. Ao menos que confirmasse que é por isso que só agora o queijo não presta.
Não se pode é ser assim, descartar quando não interessa aquilo que se apreciou ou disse apreciar. Acima de tudo, quem pode comer bom queijo francês, não pode ter a sobranceria de dizer que um queijo apreciado pelo povo é uma matéria sebosa e que até é um dos sustentos da nossa agricultura.
Que bom amigo da agricultura!
A jornalista que o entrevistou pode ficar descansada que assim não vai longe, assim não vai ganhar audiências. Tanto mel, tanta doçura perante um político ardiloso faz com que se integre no tipo de jornalismo serôdio que, em vez da frontalidade, se limita a estender tapetes vermelhos e logo para autarcas que disso tanto gostam, mesmo que ninguém os veja nem ouça.
O termo é exagerado, mas nós já estamos habituados, não gosta e nunca gostou, está no seu pleníssimo direito. Agora dizer que um produto que durante quarenta anos representou condignamente o concelho de Ponte de Lima não tem préstimo é demais.
Em tempos até inventou que o queijo era feito do leite das vacas que pachorrentamente pastavam outrora por todo o sítio deste vale magnífico onde houvesse verdura, que isso é uma inocente mentira. Ao menos que confirmasse que é por isso que só agora o queijo não presta.
Não se pode é ser assim, descartar quando não interessa aquilo que se apreciou ou disse apreciar. Acima de tudo, quem pode comer bom queijo francês, não pode ter a sobranceria de dizer que um queijo apreciado pelo povo é uma matéria sebosa e que até é um dos sustentos da nossa agricultura.
Que bom amigo da agricultura!
A jornalista que o entrevistou pode ficar descansada que assim não vai longe, assim não vai ganhar audiências. Tanto mel, tanta doçura perante um político ardiloso faz com que se integre no tipo de jornalismo serôdio que, em vez da frontalidade, se limita a estender tapetes vermelhos e logo para autarcas que disso tanto gostam, mesmo que ninguém os veja nem ouça.
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