No debate integrado na campanha o aconselhamento não foi assunto que tenha merecido qualquer destaque. No entanto a polémica pós-referendo à I.V.G. tem-se centrado à volta deste problema, sua possibilidade ou obrigatoriedade.
Sempre entendemos que deveria haver a possibilidade de recurso a apoio psicológico, o que é perfeitamente normal. Diferente é alguma mulher ser obrigada a enfrentar outrem ou numa possível consulta vir a ser questionada num contexto descentrado em relação às questões que a possam preocupar.
No fundo os adeptos do NÃO, já não conseguindo controlar a visibilidade das opções morais ou seja a sua pretensão de manter a hipocrisia de que existiriam orientações provindas de poderes fundamentais que seriam seguidos pela larga maioria da população, pelo menos perante os holofotes das televisões, que não na clandestinidade dos lares e dos abortórios, que isso não lhes interessava, pretendem desta maneira readquirir a capacidade de condicionar as mulheres através de uma intermediação não solicitada.
A pretendente a fazer uma I.V.G. tem tão só que ter em atenção os intervenientes sociais que fazem parte do seu mundo, conforme a valoração que lhes der e independentemente de qualquer solicitação que possa fazer em pleno uso da sua liberdade.
Todos nós podemos, e talvez devamos, fazer a propaganda da natalidade, da virtude que possa estar associada à maternidade, mas em abstracto e não com os objectivos de condicionar comportamentos concretos.
Deixem de ver o Estado como veículo dos vossos valores mais retrógrados e farisaicos. Os filhos (esqueçamo-nos do seu valor económico e moral) têm que ser desejados.
Sempre entendemos que deveria haver a possibilidade de recurso a apoio psicológico, o que é perfeitamente normal. Diferente é alguma mulher ser obrigada a enfrentar outrem ou numa possível consulta vir a ser questionada num contexto descentrado em relação às questões que a possam preocupar.
No fundo os adeptos do NÃO, já não conseguindo controlar a visibilidade das opções morais ou seja a sua pretensão de manter a hipocrisia de que existiriam orientações provindas de poderes fundamentais que seriam seguidos pela larga maioria da população, pelo menos perante os holofotes das televisões, que não na clandestinidade dos lares e dos abortórios, que isso não lhes interessava, pretendem desta maneira readquirir a capacidade de condicionar as mulheres através de uma intermediação não solicitada.
A pretendente a fazer uma I.V.G. tem tão só que ter em atenção os intervenientes sociais que fazem parte do seu mundo, conforme a valoração que lhes der e independentemente de qualquer solicitação que possa fazer em pleno uso da sua liberdade.
Todos nós podemos, e talvez devamos, fazer a propaganda da natalidade, da virtude que possa estar associada à maternidade, mas em abstracto e não com os objectivos de condicionar comportamentos concretos.
Deixem de ver o Estado como veículo dos vossos valores mais retrógrados e farisaicos. Os filhos (esqueçamo-nos do seu valor económico e moral) têm que ser desejados.
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