30 outubro 2009

Um subsídio a tudo e todos! Fim à ditadura do ensino!

Colocar o Estado a pôr a sua mão salvadora sob os micros, pequenos e médios empresários foi uma tarefa a que todos os partidos se dedicaram com afinco nos “antes” eleitorais. É o comércio tradicional, é a indústria manufactureira, são os pequenos serviços, tudo está numa crise que já vem de longe, de antes desta crise, doutras crises que o processo capitalista foi gerando e vai continuar a gerar decerto.
O capital em grande faz supermercados, deslocaliza a indústria, cria artigos de usar e deitar fora, torna incorruptíveis os metais, cria autómatos para substituir os homens, até para cortar relva, enfim, condena noventa por cento ou mais das pessoas a serem empregadas das outras. Se fossemos empregados do vizinho ainda vá, mas ser empregado de quem se não conhece é desmoralizador.
Unicamente nos põe a competir por um lugar numa hierarquia que criaram para nos controlar, a nós e a todos, menos a eles próprios, aos senhores do capital em grande. Ah! Que sorte têm aqueles felizardos que trabalham para o Estado, têm cunhas para meter, amigos para os proteger, conspirações a que se podem dedicar. Só um senão: O capital anseia por privatizar tudo para que alguma mais valia fique no seu bolso.
Contra a maré só tínhamos o Governo anterior, apostado em defender os seus funcionários, mas claro desde que eles tivessem dignidade para tal. Submerso pela ferocidade de professores e outros que tais que a direita há-de um dia pôr a trabalhar para os privados, pagos à hora e sem benesses idiotas.
Não sei para que construíram tanta escola, mas acho que um governo de direita virá que fará bom dinheiro delas, dando de borla os professores para se ver livre deles.
Viva a escola privada!
Viva a liberdade de escolha da escola!
Viva a liberdade de escolha dos professores!
Viva a liberdade de todos darem aulas!
Um subsídio para os alunos, já!

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

Arquivo do blogue

Acerca de mim

A minha foto
Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana