23 julho 2009

Quem sustém este desvario?

Já se vão notando umas vozes consistentes contra o desvario. Destas destaco o André Rocha que no seu Blog http://arquitecturaepontedelima.blogspot.com/ tão bem tem expresso a sua opinião avalizada sobre várias das realizações a que o actual executivo se tem abalançado.
Já expressei a minha ideia geral sobre a violação a que o Centro Histórico tem estado sujeito e em relação a alguns casos em particular. Mas era a voz de um leigo face à ideia de uns leigos que constituem a vereação municipal, de que se destaca o Gaspar Martins com a sua formação de esteta feita no areal que ele tanto ajudou a violentar.
Mas também há dois elementos do executivo com boas noções de como se constroem alojamentos para vacas e cavalos mas que não têm a mínima noção de como deve ser gerido o espaço público. Para compor a floreira temos dois óptimos “relações públicas” mas que preferem os bares como espaço para tal efeito. E temos um vereador que, por mais questões que tivesse levantado, por mais objecções que pusesse, sempre deixou que nas resoluções camarárias o Daniel Campelo invocasse uma unanimidade abusiva.
Aproveito para dizer que sempre apoiei o Jorge Silva, sempre colaborei lealmente com ele, mas é evidente que cada pessoa tem o seu estilo e em política o estilo é por demais importante. Quando se entra num executivo ou se colabora ou se afronta.
Da colaboração com quem é mais forte, mais cínico, mais calculista fica-se sempre a perder. Nem se consegue uma intervenção significativa e passasse por colaboracionista mesmo quando isso é manifestamente falso. Da afronta resulta a clara assumpção de responsabilidades por quem exerce um poder discricionário, arbitrário e mesmo provocador como é apanágio desde executivo.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana