19 julho 2009

Desfaça-se a confusão!

Anda muita gente a baralhar as minhas reais e supostas ideias. Já escrevi um texto sobre a necessidade de sermos humildes quando queremos ler alguém. Quem não quer ler passa à frente, mas dispensam-se os insultos gratuitos.
Nem quero dizer que é necessário estar abaixo ou acima, muito menos é necessário alguma preparação especial para me lerem. Será preciso uma mente fresca, um coração disponível, uma vontade não agrilhoada, uns sentimentos sem nostalgia, uma visão dirigida ao futuro. Assim já daríamos um jeito. E muita frontalidade, perdoem-me aqueles que acham que faço rodriguinhos a mais.
Em todo o País se nota que a política volve e revolve ao redor sempre das mesmas figuras, falta ar fresco, arejamento. Até Daniel Campelo, mesmo com todos os defeitos que tenha e embora seja seu propósito continuar na política, sentiu essa necessidade de arejamento, de mudar de ares. Não chegou ele dizer “Ponte de Lima nunca mais” que parece que já há quem sinta a nostalgia dele. São as mesmas figuras tristes de sempre.
Daniel Campelo não ensandeceu como tem acontecido a outros políticos, mas deslumbrou-se o suficiente com ele mesmo para preparar a sua saída com tropas romanas, fadistas, lavadeiras, cantores ao desafio, lavradeiras, ranchos, tocatas e bandas de música.
Só não direi que Daniel Campelo sai bem porque já devia ter saído há mais tempo. Aqueles que choram a sua partida não faltará muito tempo encontrarão alguém a quem se devotar com o mesmo empenho e fervor, seja do CDS, seja de quem for.
A política por mim preconizada não passa por pessoas, mas por dois grandes princípios. Um representa o caminho e é a participação. O outro representa o objectivo e é a partilha. Quem se der ao trabalho de me ler descobrirá que para mim é irrelevante que alguém se chame Chico ou se chame Zé.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana