05 março 2010

O P.S.D. na sua generosidade tem muito … ainda a dar

O P.S.D, está desesperado por assumir o poder, nunca acredita em que o não merece, antes pelo contrário. Quando lho não dão torna-se birrento e malcriado. Perdeu as eleições, mas acha sempre que foi porque a ocasião não lhe era favorável. Agora sim a situação está madura para uma mudança de governo. No entanto o seu candidato a candidato está ainda em gestação, vão lá governando porque nos convém, dizem.
Porém a possibilidade de o P.S.D. conseguir uma maioria de direita com o C.D.S. não parece ser para os próximos tempos. Tanto faz parece pensarem porque a moção de censura para ter sucesso também precisa do voto da dita esquerda e esta viabilizará com certeza um governo minoritário de direita. Esta crença não é no entanto igual para os três potenciais candidatos.
A avidez é maior da parte de Passos Coelho, moderada em Aguiar Branco e mais realista em Paulo Rangel, aparentemente em contradição com o temperamento de cada um. Também aqui se concluiu que por vezes os políticos tomam atitudes discordantes com aquilo que o seu percurso pressuporia somente porque são arrastados para si pela posição adoptada pelos seus oponentes. A construção de um espaço próprio leva a muitas incoerências e alterações de posição aparentemente inexplicáveis.
É gente pronta a dar o corpo às balas, disso não tenhamos dúvidas, até porque os seus apoiantes não lhes perdoariam que fosse doutra maneira. Se algum morrer na luta, logo se levantará outro, afinal não falta quem queira liderar um partido tão generoso como o P.S.D. andarão ao murro hoje. Mas amanhã ninguém ficará surpreendido se andarem aos beijos. De mulheres é que não gostam. Só escolheram a Ferreira Leite porque era o homem mais duro que tinham na ocasião.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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