Na economia podemos sempre ver um lado positivo e um lado negativo em todas as coisas. Para uns perderem há outros que ganham, a não ser que façam negócio entre si, que todos ficam a ganhar.
A economia não é boa nem é má, é tão só imprescindível. Como ciência dos bens escassos só não consegue resolver os problemas quando os bens são excessivos. As crises económicas, diferentes das crises por insolvência do Estado, derivam sempre de uma repentina abundância.
Os meios financeiros desempenham na economia o papel que o óleo desempenha num motor de combustão. Não podem ser em falta mas também não podem ser em demasia.
Estes meios têm hoje a mobilidade que falta aos meios de produção económica, tanto pela sua natureza, como também pela criação de espaços económico/financeiros alargados.
Quando cá falta dinheiro para emprestar na compra das casas vai-se buscar lá fora, é ver o endividamento dos Bancos Nacionais em relação ao exterior. Se a situação inversa de emprestar dinheiros aos outros não ocorre, podemo-la ver a nível de Ponte de Lima.
Em Ponte de Lima a apatia económica é confrangedora, no entanto os Bancos crescem como cogumelos e os depósitos bancários avolumam-se.
Por um lado é bom, são empregos que se criam, não será uma IKEA, muito menos a louvada Indústria do Sarrabulho, mas terá o seu valor no P.I.B. regional: vinte agências, mais de cem trabalhadores, é obra.
Por outro lado, quando andamos para aqui armados em pobretanas, os Governos devem saber disto, que nada nos dão há já uns longos anos. Para quem tanto dinheiro tem pensarão, como Daniel Campelo, que uns jardins para passear (nem que sejam a pagar) são quanto bastará.
Os Bancos fazem apenas intermediação, só que, ao contrário dos antigos agiotas, enviam dinheiro electrónico para longe, em vez das velhas notas de Santo António para o vizinho do lado.
Os Bancos sabem que por cá o vil metal jorra das nascentes como o petróleo jorra nos desertos arábicos e portanto cá vêm eles arrecadá-lo, que o dinheiro faz falta noutros locais. Em Ponte de Lima não.
Efectivamente o dinheiro é de quem o tem e quem o tem em Ponte de Lima manifesta-se incapaz de o rentabilizar por via de iniciativas de desenvolvimento económico. Talvez porque no Banco ele não fala e com a cupidez dos nossos homens da massa qualquer coisa que se visse até por eles era mal vista.
Para os nossos agiotas ganharem, perdemos todos. Se fizessem negócio connosco, davam-nos dinheiro, nós daríamos trabalho e todos ganharíamos. Nunca em Ponte de Lima houve tanto excesso de capital financeiro e escassez de capital produtivo. Escusemo-nos a saber donde ele vem.
A economia não é boa nem é má, é tão só imprescindível. Como ciência dos bens escassos só não consegue resolver os problemas quando os bens são excessivos. As crises económicas, diferentes das crises por insolvência do Estado, derivam sempre de uma repentina abundância.
Os meios financeiros desempenham na economia o papel que o óleo desempenha num motor de combustão. Não podem ser em falta mas também não podem ser em demasia.
Estes meios têm hoje a mobilidade que falta aos meios de produção económica, tanto pela sua natureza, como também pela criação de espaços económico/financeiros alargados.
Quando cá falta dinheiro para emprestar na compra das casas vai-se buscar lá fora, é ver o endividamento dos Bancos Nacionais em relação ao exterior. Se a situação inversa de emprestar dinheiros aos outros não ocorre, podemo-la ver a nível de Ponte de Lima.
Em Ponte de Lima a apatia económica é confrangedora, no entanto os Bancos crescem como cogumelos e os depósitos bancários avolumam-se.
Por um lado é bom, são empregos que se criam, não será uma IKEA, muito menos a louvada Indústria do Sarrabulho, mas terá o seu valor no P.I.B. regional: vinte agências, mais de cem trabalhadores, é obra.
Por outro lado, quando andamos para aqui armados em pobretanas, os Governos devem saber disto, que nada nos dão há já uns longos anos. Para quem tanto dinheiro tem pensarão, como Daniel Campelo, que uns jardins para passear (nem que sejam a pagar) são quanto bastará.
Os Bancos fazem apenas intermediação, só que, ao contrário dos antigos agiotas, enviam dinheiro electrónico para longe, em vez das velhas notas de Santo António para o vizinho do lado.
Os Bancos sabem que por cá o vil metal jorra das nascentes como o petróleo jorra nos desertos arábicos e portanto cá vêm eles arrecadá-lo, que o dinheiro faz falta noutros locais. Em Ponte de Lima não.
Efectivamente o dinheiro é de quem o tem e quem o tem em Ponte de Lima manifesta-se incapaz de o rentabilizar por via de iniciativas de desenvolvimento económico. Talvez porque no Banco ele não fala e com a cupidez dos nossos homens da massa qualquer coisa que se visse até por eles era mal vista.
Para os nossos agiotas ganharem, perdemos todos. Se fizessem negócio connosco, davam-nos dinheiro, nós daríamos trabalho e todos ganharíamos. Nunca em Ponte de Lima houve tanto excesso de capital financeiro e escassez de capital produtivo. Escusemo-nos a saber donde ele vem.
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