A mensagem chegou breve e clara:
“Tenho disponibilidade para estar contigo sexta, a partir das 15.”
Que pior altura para uma resposta cristalina, não envenenada!
Talvez:
“Impossível, esse tempo é o tempo de outro tempo com bastante grau de previsibilidade.”
Sei que não ficará satisfeita, que não procurará saber mais nada e que muito demorará que me contacte outra vez.
Tenho um grave problema entre ideias a resolver. Afigura-se-me que haverá turbulência, que nada pior que estas premunições para deixar uma pessoa paralisada, incapaz de reagir se não por impropérios, vociferando.
Não encontro ponto algum onde colocar um travão, uma escapatória, uma inversão.
Não sei quanto tempo isto me ocupará, mas é inadiável pensar, seja para ir ao encontro da solução, seja para ir contra a obsessão.
Não sei se isto me permite escapar, lançar um interregno, redimensionar a mente, introduzir outras perspectivas.
De nova uma mensagem:
“Estava à espera que o teu olhar voraz se lançasse sobre mim. Mas sossega, que eu vou lembrar-me que somos mais que simples escravos dos nossos impulsos.”
Não esperava. Ingloriamente estou manietado pela sobreposição dos tempos.
Se estava tranquilo, o tempo imediato enevoa-se-me.
Aqui não há recusa, há impedimento.
Volto a insistir:
“O tempo não me permite a limpidez que eu já encontrei nos teus olhos
Sei que, como eu, não acreditas no deslumbramento.
O teu esforço deixa-me reconfortado com a minha sorte e aspiro a que a tua te não falte.”
Instala-se a calma, passageira, mas suficiente para um fôlego.
E agora que fazer.
Várias questões que se enovelam, enredam, perturbam-se reciprocamente.
Só penso que perdi e mais posso vir a perder. O pessimismo atormenta-me.
Sinceramente, espero que melhores dias me surjam, que agora que não posso voltar atrás, estes próximos estão definitivamente estragados.
“Tenho disponibilidade para estar contigo sexta, a partir das 15.”
Que pior altura para uma resposta cristalina, não envenenada!
Talvez:
“Impossível, esse tempo é o tempo de outro tempo com bastante grau de previsibilidade.”
Sei que não ficará satisfeita, que não procurará saber mais nada e que muito demorará que me contacte outra vez.
Tenho um grave problema entre ideias a resolver. Afigura-se-me que haverá turbulência, que nada pior que estas premunições para deixar uma pessoa paralisada, incapaz de reagir se não por impropérios, vociferando.
Não encontro ponto algum onde colocar um travão, uma escapatória, uma inversão.
Não sei quanto tempo isto me ocupará, mas é inadiável pensar, seja para ir ao encontro da solução, seja para ir contra a obsessão.
Não sei se isto me permite escapar, lançar um interregno, redimensionar a mente, introduzir outras perspectivas.
De nova uma mensagem:
“Estava à espera que o teu olhar voraz se lançasse sobre mim. Mas sossega, que eu vou lembrar-me que somos mais que simples escravos dos nossos impulsos.”
Não esperava. Ingloriamente estou manietado pela sobreposição dos tempos.
Se estava tranquilo, o tempo imediato enevoa-se-me.
Aqui não há recusa, há impedimento.
Volto a insistir:
“O tempo não me permite a limpidez que eu já encontrei nos teus olhos
Sei que, como eu, não acreditas no deslumbramento.
O teu esforço deixa-me reconfortado com a minha sorte e aspiro a que a tua te não falte.”
Instala-se a calma, passageira, mas suficiente para um fôlego.
E agora que fazer.
Várias questões que se enovelam, enredam, perturbam-se reciprocamente.
Só penso que perdi e mais posso vir a perder. O pessimismo atormenta-me.
Sinceramente, espero que melhores dias me surjam, que agora que não posso voltar atrás, estes próximos estão definitivamente estragados.
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