Opinar livremente é terrivelmente difícil. Para já porque temos um passado, estruturas mentais consolidadas, interesses próprios, relacionamentos favoritos.
Mesmo querendo ser livres, os outros não nos deixam. Opinar, fazendo disso manifestação pública, é tomar posição e dar origem e uma série de reacções em cadeia. Os outros não gostam de surpresas, acham-se melhor vendo-nos com as opiniões que nos atribuíam ou com a falta de qualquer opinião própria.
As pessoas têm muita dificuldade em analisar uma opinião pelo seu valor intrínseco, isolado de qualquer valorização prévia da pessoa que a emite. De certo porque se vêm incapazes de terem eles próprios uma opinião avalizada, aderem ou não às opiniões alheias somente por confiança ou simpatia.
Tradicionalmente o aspecto impessoal, asséptico, de uma questão que estivesse em apreço, se podia ser considerado à partida, ia, com o decorrer da polémica, ficando cada vez mais arredio e entrando as questões mais pessoais.
Neste aspecto avançou-se bastante e discute-se hoje de modo mais civilizado, menos desapaixonado, mais inteligente. Mas, se não se ataca a opinião por vir de quem vem, ainda se mantém o velho esquema de se procurar remeter para outros temas, que se quer que sejam os que estão em causa.
Uma opinião afronta muita prosápia, muito convencimento, muita “sabedoria” da encartada, diplomada. Que, à falta de outra defesa perante tantas opiniões contrárias, se enclausura no Contra, pessoa que só tem por objectivo por em causa a nossa liberdade e não leva a sério a opinião expandida nem os argumentos utilizados.
O Contra é o parasita do sistema. Raramente o Contra vai ao cerne da questão, antes vai buscar os condicionalismos do ambiente que atribui ao opinante, que nunca aceita como um homem sério e livre. O Contra utiliza até um legítimo interesse particular para desacreditar quem se manifesta.
O Contra é aquele que, esteja em que posição relativa estiver, é contra a liberdade, a clareza, a sabedoria. O Contra é o homem das trevas, é contra a Luz.
Mesmo querendo ser livres, os outros não nos deixam. Opinar, fazendo disso manifestação pública, é tomar posição e dar origem e uma série de reacções em cadeia. Os outros não gostam de surpresas, acham-se melhor vendo-nos com as opiniões que nos atribuíam ou com a falta de qualquer opinião própria.
As pessoas têm muita dificuldade em analisar uma opinião pelo seu valor intrínseco, isolado de qualquer valorização prévia da pessoa que a emite. De certo porque se vêm incapazes de terem eles próprios uma opinião avalizada, aderem ou não às opiniões alheias somente por confiança ou simpatia.
Tradicionalmente o aspecto impessoal, asséptico, de uma questão que estivesse em apreço, se podia ser considerado à partida, ia, com o decorrer da polémica, ficando cada vez mais arredio e entrando as questões mais pessoais.
Neste aspecto avançou-se bastante e discute-se hoje de modo mais civilizado, menos desapaixonado, mais inteligente. Mas, se não se ataca a opinião por vir de quem vem, ainda se mantém o velho esquema de se procurar remeter para outros temas, que se quer que sejam os que estão em causa.
Uma opinião afronta muita prosápia, muito convencimento, muita “sabedoria” da encartada, diplomada. Que, à falta de outra defesa perante tantas opiniões contrárias, se enclausura no Contra, pessoa que só tem por objectivo por em causa a nossa liberdade e não leva a sério a opinião expandida nem os argumentos utilizados.
O Contra é o parasita do sistema. Raramente o Contra vai ao cerne da questão, antes vai buscar os condicionalismos do ambiente que atribui ao opinante, que nunca aceita como um homem sério e livre. O Contra utiliza até um legítimo interesse particular para desacreditar quem se manifesta.
O Contra é aquele que, esteja em que posição relativa estiver, é contra a liberdade, a clareza, a sabedoria. O Contra é o homem das trevas, é contra a Luz.
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