Esta disputa pela liderança do C.D.S./PP está a ser vivida intensamente pelos seus militantes limianos. E agora vai haver claramente vencedores e vencidos, que dificilmente os litigantes vão conseguir conviver.
Um (PP) não coaduna a sua pressa com o normal funcionamento partidário. Outro (RC), indignado, levanta as barreiras perante um assalto do mais perverso que alguma vez se viu.
Um cavalga aguerridamente uma causa de que ele próprio não saberá os contornos, que o que se lhe afigura é ter agora a grande oportunidade de ser a figura de proa de uma direita que está desconexa e desliderada.
Outro, pensando que a sua cruz é sofrer os vexames deste troglodita armado em cavaleiro dos novos tempos, sonhando manter-se como a reserva moral de uma democracia cristã autofágica, que sempre pensou que o povo responderia automaticamente a qualquer apelo vindo da cruz e da espada, espera o fim sem olhar nos olhos os traidores.
As pessoas têm sempre um fraco pelos fracos, os que perdem, os que vendem cara a derrota, mesmo quando se sabem desacompanhados. Se R. Castro mantiver a sua postura sairá glorificado, livre de compromissos contra-natura, aceite praticamente em qualquer lugar honesto.
P. Portas, vencedor à partida mas como traiçoeiro armadilhador do caminho dos honestos, jogador frio e cerebral, cuja perversa inteligência o levou do comentário verrinoso ao colo dos seus antigos inimigos, verá sempre, qualquer que seja o resultado, a sua estrela a empalidecer, só seguida pelos pobres náufragos, à espera de vender a alma ao primeiro corsário que lhes apareça.
P. Portas não sairá desta peleja com condições para ser bem recebido em qualquer lugar, em qualquer aliança, não mais merecerá a confiança que já a custo obteve da última vez, somente porque também era muita a ambição de Barroso. Será sempre visto como o sem eira nem beira, que assaltando uma fortaleza rica de antigos tesouros, quererá vir a ser um escroque “respeitado”.
P. Portas não mais conseguirá a teatralização da magnanimidade que pensava servir numa bandeja no dia em que vencesse um plebiscito, convocado de forma a atropelar todos, calcar adversários, que, submissos, pensou, se vergariam perante o seu esplendor maquiavélico.
Os seguidores de Paulo Portas já se demitiram de defender um património de que nunca se sentiram senhores, quais arrivistas prontos a aceitar quaisquer princípios que o pragmatismo do chefe lhes apresente. Na realidade as suas convicções estão ao nível do vale tudo, que tudo se justifica por pôr um dia um pé que seja no governo.
Terão sido só as circunstâncias que puseram Daniel Campelo e Abel Batista em distintos lados da barricada, ou este posicionamento terá a ver com um modo diferente de ver a vida, a política, os valores que dizem defender.
Quando as pessoas não querem que as coisas sejam aquilo que parecem, tomam posições claras e não se podem esconder em afirmações do tipo: Aqui para Ponte de Lima estas questões não interessam.
Um (PP) não coaduna a sua pressa com o normal funcionamento partidário. Outro (RC), indignado, levanta as barreiras perante um assalto do mais perverso que alguma vez se viu.
Um cavalga aguerridamente uma causa de que ele próprio não saberá os contornos, que o que se lhe afigura é ter agora a grande oportunidade de ser a figura de proa de uma direita que está desconexa e desliderada.
Outro, pensando que a sua cruz é sofrer os vexames deste troglodita armado em cavaleiro dos novos tempos, sonhando manter-se como a reserva moral de uma democracia cristã autofágica, que sempre pensou que o povo responderia automaticamente a qualquer apelo vindo da cruz e da espada, espera o fim sem olhar nos olhos os traidores.
As pessoas têm sempre um fraco pelos fracos, os que perdem, os que vendem cara a derrota, mesmo quando se sabem desacompanhados. Se R. Castro mantiver a sua postura sairá glorificado, livre de compromissos contra-natura, aceite praticamente em qualquer lugar honesto.
P. Portas, vencedor à partida mas como traiçoeiro armadilhador do caminho dos honestos, jogador frio e cerebral, cuja perversa inteligência o levou do comentário verrinoso ao colo dos seus antigos inimigos, verá sempre, qualquer que seja o resultado, a sua estrela a empalidecer, só seguida pelos pobres náufragos, à espera de vender a alma ao primeiro corsário que lhes apareça.
P. Portas não sairá desta peleja com condições para ser bem recebido em qualquer lugar, em qualquer aliança, não mais merecerá a confiança que já a custo obteve da última vez, somente porque também era muita a ambição de Barroso. Será sempre visto como o sem eira nem beira, que assaltando uma fortaleza rica de antigos tesouros, quererá vir a ser um escroque “respeitado”.
P. Portas não mais conseguirá a teatralização da magnanimidade que pensava servir numa bandeja no dia em que vencesse um plebiscito, convocado de forma a atropelar todos, calcar adversários, que, submissos, pensou, se vergariam perante o seu esplendor maquiavélico.
Os seguidores de Paulo Portas já se demitiram de defender um património de que nunca se sentiram senhores, quais arrivistas prontos a aceitar quaisquer princípios que o pragmatismo do chefe lhes apresente. Na realidade as suas convicções estão ao nível do vale tudo, que tudo se justifica por pôr um dia um pé que seja no governo.
Terão sido só as circunstâncias que puseram Daniel Campelo e Abel Batista em distintos lados da barricada, ou este posicionamento terá a ver com um modo diferente de ver a vida, a política, os valores que dizem defender.
Quando as pessoas não querem que as coisas sejam aquilo que parecem, tomam posições claras e não se podem esconder em afirmações do tipo: Aqui para Ponte de Lima estas questões não interessam.
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