21 maio 2009

Um partido tranquiberneiro

Num debate entre Paulo Rangel e Vital Moreira este designou aquele e o seu partido de tranquiberneiro. Efectivamente para o PSD a política não é um assunto sério, é a arte d0 mixordeiro, de baralhar constantemente, de tirar conclusões opostas conforme a conveniência de momento.
Esta forma de fazer política está infelizmente vulgarizada e já quase é aceite como normal. Os partidos não acentuam as divergências, e as convergências quando elas existam, sobre a forma de governar em relação a assuntos específicos, antes escolhem uma marcação fenómeno a fenómeno desligada de qualquer visão estratégica global.
O seu objectivo é prático. É tentar abranger o máximo de pessoas que têm alguma divergência em relação ao governo, como se isso fosse suficiente para que as pessoas adoptem a sua forma de oposição sistemática. E é por isso, porque as pessoas ainda têm capacidade de discernimento, que as sondagens são para eles difíceis de perceber.
O PSD é um partido de fiéis, que sempre acreditaram em si próprios, mas que se mostram incapazes de abertura em relação a politicas que não sejam patrocinadas por si próprios, mesmo que correspondam aos seus padrões e tenham o seu apoio de fundo.
Entre o taberneiro que honestamente vende a sua mercadoria e o tranquiberneiro que vende a sua zurrapa intragável é prejudicial há a diferença suficiente para que ninguém se deixe enganar por estes novos mixordeiros.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana