Descansem as almas, sosseguem os inquietos que esta crise financeira não é a revolução que há-de vir dar casas a todos os descamisados e roupa de marca aos sem abrigo. O capitalismo não morre, muito menos capitula de uma forma tão espontânea, tão rápida, tão sem luta.
Os poderosos sempre andaram em lutas intestinas e nem por isso perderam o poder de modo definitivo. Bárbaros invasores, proletários revolucionários nunca fizeram avançar a liberdade, antes depressa criaram novas formas de aviltamento da condição humana. Não é saudável ter esperança se nada se fizer para mudar já as coisas.
Era efectivamente bom que todos estes problemas se resolvessem e que a sociedade pudesse encontrar sem perseguições vingativas, atropelos à liberdade, humilhações gratuitas, um caminho mais justo, mais equitativo, mais estimulante, mais solidário, mais integrador. Era bom que os homens se preparassem para uma façanha que é imensa.
Só que cada vez mais nós nos enredamos nas malhas da competitividade, da exaltação de pequenas e grandes vitórias individuais, na aritmética dos números que só especialistas entendem, na leitura de índices criados numa lógica de progresso contínuo, na crença em vanguardas, ora de formação ideológica, ora formadas em teoria mercantil.
Deixamo-nos enlear pela mesquinhez dos que se movem pela ânsia de poder, pela visão curta de novos intelectuais que privilegiam a formação de pequenas ilhas de auto-suficiência, pelo imediatismo sem sentido promovido pelos meios de comunicação, pela promiscuidade das ideias e valores.
Evitemos ao menos que o lodo nos não contamina o espírito, não nos deixemos paralisar por sentenças idiotas dos fundamentalistas de todos os matizes, mas principalmente daqueles que lhes aproveitam aleatoriamente alguns pensamentos.
Os poderosos sempre andaram em lutas intestinas e nem por isso perderam o poder de modo definitivo. Bárbaros invasores, proletários revolucionários nunca fizeram avançar a liberdade, antes depressa criaram novas formas de aviltamento da condição humana. Não é saudável ter esperança se nada se fizer para mudar já as coisas.
Era efectivamente bom que todos estes problemas se resolvessem e que a sociedade pudesse encontrar sem perseguições vingativas, atropelos à liberdade, humilhações gratuitas, um caminho mais justo, mais equitativo, mais estimulante, mais solidário, mais integrador. Era bom que os homens se preparassem para uma façanha que é imensa.
Só que cada vez mais nós nos enredamos nas malhas da competitividade, da exaltação de pequenas e grandes vitórias individuais, na aritmética dos números que só especialistas entendem, na leitura de índices criados numa lógica de progresso contínuo, na crença em vanguardas, ora de formação ideológica, ora formadas em teoria mercantil.
Deixamo-nos enlear pela mesquinhez dos que se movem pela ânsia de poder, pela visão curta de novos intelectuais que privilegiam a formação de pequenas ilhas de auto-suficiência, pelo imediatismo sem sentido promovido pelos meios de comunicação, pela promiscuidade das ideias e valores.
Evitemos ao menos que o lodo nos não contamina o espírito, não nos deixemos paralisar por sentenças idiotas dos fundamentalistas de todos os matizes, mas principalmente daqueles que lhes aproveitam aleatoriamente alguns pensamentos.
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